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Jato regional chinês C909 vai voar pela Lao Airlines em início de expansão internacional

Reuters26 de mar de 2025 às 12:07

Por Lisa Barrington

- A companhia aérea estatal Lao Airlines vai começar a operar o jato regional C909, da fabricante chinesa Comac, disse um porta-voz da empresa aérea, juntando-se a várias outras nações do sudeste asiático que estão se preparando para adicionar aeronaves chinesas de transporte de passageiros às suas frotas.

Um porta-voz da Lao Airlines disse que a companhia aérea do Laos espera receber um C909 por volta do final de março. Outras publicações nas mídias sociais indicam que a equipe do órgão regulador da aviação civil do Laos participou de um treinamento neste mês envolvendo a aeronave.

Desde o início do ano passado, a Comac intensificou o marketing para os órgãos reguladores e as companhias aéreas, buscando competir internacionalmente com as rivais Airbus AIR.PA, Boeing BA.N e Embraer EMBR3.SA e aumentando a produção do C909 e do jato de corredor único C919, de maior porte.

O C909, anteriormente conhecido como ARJ21, é um jato regional com capacidade para até 90 pessoas e é o primeiro avião a jato da China a atingir a produção comercial. O modelo entrou em serviço em 2016.

O C909 não é tão conhecido como o C919, mas sua introdução no Laos permitirá que a Comac ganhe uma posição em outro país e aumente visibilidade fora da China.

A companhia aérea VietJet VJC.HM vai alugar dois C909s da Chengdu Airlines e está aguardando que o órgão regulador do Vietnã autorize o uso de aviões de fabricação chinesa no país.

O Laos já opera pequenos aviões turboélices Xian MA60, de fabricação chinesa. Um memorando de entendimento de 2010 entre os órgãos reguladores de aviação da China e do Laos mostra que o Laos reconhece as certificações de projeto de aeronaves da China, evitando a etapa que o órgão regulador do Vietnã precisa realizar.

Atualmente, a Indonésia é o único país fora da China que opera aviões da Comac por meio da companhia aérea local TransNusa, que voa com C909s.

Em 2023, a GallopAir, empresa iniciante sediada em Brunei, encomendou 15 C909s e 15 C919s, no primeiro pedido de C919 não chinês, mas ainda não recebeu autorização para os C909s do órgão regulador de aviação do país.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447753))

REUTERS AAJ

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