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Trump planeja decreto para fortalecer construção naval dos EUA e impedir domínio da China

Reuters5 de mar de 2025 às 23:42

Por Lisa Baertlein

- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está elaborando um decreto com o objetivo de ressuscitar a construção naval doméstica, reduzir o controle da China sobre o setor de transporte marítimo global de U$150 bilhões e combater o poder naval cada vez maior dos chineses.

Um rascunho visto pela Reuters nesta quarta-feira inclui um plano com 18 pontos que inclui o financiamento da operação com taxas sobre importação que chegam em navios de fabricação chinesa. Também pode estabelecer um Fundo de Segurança Marítima como fonte de financiamento e criar incentivos como créditos fiscais, subsídios e empréstimos.

"A Casa Branca está criando um escritório no Conselho de Segurança Nacional para liderar um esforço de todo o governo para fortalecer a base industrial marítima", diz o documento, após o Trump anunciar seus planos durante um discurso ao Congresso na terça-feira.

Parlamentares republicanos e democratas têm alertado para o domínio cada vez maior da China sobre os mares e a prontidão naval reduzida dos EUA. O decreto pendente aparenta ter sido influenciado por propostas já existentes, incluindo legislações com apoio bipartidário.

Trump adota a iniciativa dois meses após o governo Biden concluir um inquérito de quase um ano solicitado pelo United Steelworkers e outros sindicatos, que concluiu que a China usa políticas e práticas injustas para dominar o setor.

Michael Wessel, presidente do Grupo Wessel, que ajudou a coordenar a investigação sob a Seção 301 da Lei Comercial de 1974, disse que o anúncio de Trump é um passo à frente encorajador após anos de esforços para revitalizar o setor.

"Ainda podemos ser os líderes industriais do mundo -- mas apenas se agirmos", afirmou.

"Agora é a hora de Trump transformar palavras em ações e cumprir seu compromisso."

(Reportagem de Lisa Baertlein em Los Angeles; reportagem adicional de Andrea Shalal em Washington)

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS MCM

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