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Moradores de Chocó, na Colômbia, pedem ajuda em meio a aumento da violência

Reuters24 de fev de 2025 às 13:28

Por Nelson Bocanegra

- Mais de 100 moradores do município de Condoto, no noroeste da Colômbia, reuniram-se no fim de semana para pedir ajuda às autoridades do governo em meio aos combates entre rebeldes e grupos criminosos que expulsaram milhares de pessoas de suas casas.

O mais recente surto de violência foi desencadeado quando o rebelde Exército de Libertação Nacional (ELN) declarou uma "greve armada" no departamento de Chocó em 18 de fevereiro, alertando as pessoas que poderiam ser detidas, presas ou baleadas se saíssem de casa.

"Estamos cansados disso", disse Maria, uma mulher de 38 anos que fugiu de sua casa na semana passada com os dois filhos pequenos quando a violência aumentou. "Ninguém se importa com o que está acontecendo conosco. Estamos perdidos e sem comida."

A situação em Chocó é semelhante à crise que está se desenrolando na região de Catatumbo, na Colômbia, perto da fronteira leste com a Venezuela. Lá, o ELN foi acusado de atacar ex-membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), agora desmobilizadas, e líderes comunitários civis em uma série de ataques. A violência matou cerca de 80 pessoas e forçou mais de 8.000 pessoas a fugirem de suas casas.

A escalada da violência levou o presidente Gustavo Petro a suspender as negociações de paz com o ELN, reduzindo uma parte importante de seu plano para acabar com um conflito interno de seis décadas. O ELN nega atacar civis.

Em Chocó, o ELN está lutando contra uma poderosa gangue criminosa conhecida como Clan del Golfo, e também contra alguns dissidentes das Farc, pelo controle do território, que é considerado uma região estratégica para o tráfico de drogas e a mineração ilegal de ouro.

Os grupos armados também implantaram minas terrestres antipessoais em grandes áreas do departamento, segundo as autoridades, o que impede que os fazendeiros tenham acesso às suas terras na região predominantemente rural.

"É uma tragédia", disse Lilia Solano, diretora da Unidade de Vítimas do governo nacional, que é responsável por garantir que as vítimas de conflitos recebam reparações.

"O número de vítimas continua crescendo, e estamos chegando a um momento em que é impossível ajudar a todos."

(Reportagem de Nelson Bocanegra em Condoto, Colômbia)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS TR

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