COPENHAGA, 29 Jan (Reuters) - Uma sondagem de opinião indicou na terça-feira que 85% dos gronelandeses não desejam que a sua ilha árctica - um território dinamarquês semi-autónomo - se torne parte dos Estados Unidos, noticiou o diário dinamarquês Berlingske.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse no início deste mês que a Gronelândia era vital para a segurança dos EUA e que a Dinamarca deveria desistir do controlo da ilha estrategicamente importante.
A sondagem da empresa de sondagens Verian, encomendada pelo jornal dinamarquês e pelo diário gronelandês Sermitsiaq, mostrou que apenas 6% dos gronelandeses são a favor de se tornarem parte dos EUA, com 9% de indecisos.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou na terça-feira ter dado todo o apoio ao princípio do respeito pelas fronteiras internacionais, após reuniões com o Presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
"Estou satisfeito se o inquérito for uma expressão de que muitos gronelandeses gostariam de ver uma cooperação estreita e contínua com a Dinamarca. Provavelmente de uma forma diferente da que conhecemos actualmente, porque tudo muda com o tempo", disse ao Berlingske, em resposta à sondagem.
Texto integral em inglês: nL2N3OP07S
(1 dólar = 7,1545 coroas dinamarquesas)