
Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK, 31 Dez (Reuters) - O dólar avançava nesta quarta-feira, apagando quedas anteriores após uma leitura do mercado de trabalho mais forte do que o esperado, mas ainda caminha para sua maior queda anual desde 2017, após um ano de cortes nos juros, preocupações fiscais e política comercial caótica dos Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump.
O índice do dólar =USD, que mede a moeda em relação a uma cesta de pares, subia 0,27%, para 98,50, com o euro EUR= em queda de 0,21%, para US$1,1721.
No ano, o dólar tem queda de mais de 9%, enquanto o euro tem alta de mais de 13%.
O iene JPY= depreciava 0,34% em relação ao dólar, para 156,96 por dólar.
É provável que esses temas se repitam em 2026, sugerindo que o fraco desempenho do dólar pode continuar e influenciar alguns de seus pares, incluindo o euro e a libra, que obtiveram ganhos significativos este ano.
No entanto, o Departamento do Trabalho disse nesta quarta-feira que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego semanais caíram em 16.000, para 199.000 em dados ajustados sazonalmente, o menor número em um mês, e abaixo da estimativa de 220.000 de economistas consultados pela Reuters.
"Os dados de pedidos de auxílio-desemprego são barulhentos, mas, especialmente na época das festas de fim de ano, apesar do barulho, são os melhores dados que temos sobre a saúde do mercado de trabalho", disse Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management.
"Talvez a maior surpresa do ano novo seja o fato de o mercado de trabalho ter começado a melhorar em dezembro, o que significaria que o Fed pode permanecer em espera por mais tempo do que se pensava inicialmente."
((((Tradução Redação Brasília)) REUTERS VB))