
Por Stefano Rebaudo
27 Nov (Reuters) - O dólar caminha nesta quinta-feira para sua maior queda semanal em quatro meses, com investidores apostando em mais afrouxamento monetário em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para cortar os juros.
O iene JPY= subia 0,10%, para 156,33 por dólar, ajudado por uma mudança de tom "hawkish" das autoridades do Banco do Japão.
Os mercados dos EUA estão fechados para o Dia de Ação de Graças, deixando a liquidez escassa e ampliando os movimentos.
"Isso poderia ser um ambiente atraente para as autoridades japonesas intervirem no dólar/iene", disse Francesco Pesole, estrategista de câmbio do ING.
O índice do dólar =USD tinha alta de 0,05%, em 99,58, tendo recuado de uma máxima de seis meses atingida há uma semana para caminhar a maior queda semanal desde julho. Atualmente, ele acumula queda de 0,60% em uma base semanal.
Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, pediu aos investidores que revisem suas alocações em moeda já que o apelo do dólar está diminuindo, recomendando o euro e o dólar australiano.
Se o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett - um defensor de cortes na taxa de juros - for nomeado o próximo chair do Federal Reserve, isso deverá ser um catalisador negativo para o dólar, disseram investidores.
O euro caía 0,05%, para US$1, 1596, depois de atingir a máxima de uma semana e meia no início da sessão, a US$1,1613.
Os mercados estão observando as negociações sobre um possível acordo de paz na Ucrânia, o que poderia elevar a moeda única.
(Reportagem adicional de Tom Westbrook)
((Tradução Redação São Paulo))
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