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Secretário do Tesouro promete que EUA não perderão dinheiro do contribuinte para ajudar Argentina

Reuters26 de out de 2025 às 17:09

Por David Lawder

- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse neste domingo que os Estados Unidos não perderão nenhum dinheiro do contribuinte em medidas de apoio financeiro para a Argentina, afirmando que os EUA estão apoiando um aliado latino-americano no momento em que o país realiza uma eleição importante.

No início deste mês, os Estados Unidos compraram pesos argentinos e finalizaram uma estrutura de swap de moeda de US$20 bilhões com o banco central da Argentina, após uma reunião entre as principais autoridades financeiras dos dois países em Washington.

"Não haverá perdas para o contribuinte. Essa é uma linha de swap. Não se trata de um resgate, e é do Fundo de Estabilização Cambial, que eu controlo no Tesouro", disse Bessent ao programa "Meet the Press" da NBC. "Ela nunca registrou uma perda. Não vai registrar prejuízo."

A Argentina realiza neste domingo eleições parlamentares de meio de mandato, nas quais o partido do presidente Javier Milei está tentando fortalecer sua posição e evitar retrocessos em seu programa de austeridade fiscal e na agenda de reformas do setor privado -- políticas que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoia.

O Tesouro dos EUA tem comprado pesos argentinos no mercado aberto para sustentar seu valor em relação ao dólar, apesar da opinião de muitos operadores e economistas de que a moeda está supervalorizada. O Tesouro divulgou poucos detalhes sobre a linha de swap e as intervenções com pesos.

"Estamos apoiando um aliado dos EUA na América Latina e queremos dar o tom na América Latina", disse Bessent ao "Meet the Press". Ele disse que o governo Trump não quer que a Argentina tivesse o mesmo destino da Venezuela, que ele descreveu como um "narcoestado falido".

"Portanto, achamos que é muito melhor usar o poder econômico americano para estabilizar um governo amigável e liderar o caminho, porque temos muitos outros governos na América Latina, Bolívia, Equador, Paraguai, que querem seguir o exemplo", disse ele.

(Reportagem de David Lawder)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS ES

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