Bessent defende que FMI e Banco Mundial adotem postura mais rígida em relação à China

WASHINGTON, 17 Out (Reuters) - O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deu nesta sexta-feira ordens específicas para que o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial adotem posturas mais rígidas em relação às práticas econômicas estatais da China, como parte de seu esforço para que os credores globais voltem a se concentrar em suas missões principais.

Em uma declaração ao comitê de direção do FMI, Bessent disse que o credor da crise deve fortalecer suas atividades de vigilância dos países com "objetividade e imparcialidade". Ele também disse que o Banco Mundial deveria encerrar seu apoio à China e transferir recursos para países com maiores necessidades.

"O FMI não deve se furtar a fazer perguntas difíceis, destacando mais claramente os desequilíbrios internos e externos, aprofundando sua compreensão de como as políticas industriais em grandes economias como a China contribuem para esses desequilíbrios, explicando suas possíveis repercussões prejudiciais e recomendando ações corretivas adequadas", disse Bessent em declaração ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional.

(Reportagem de David Lawder)