FOREX-Dólar sobe após retórica mais calma de Trump diminuir tensões comerciais

Por Chibuike Oguh e Amanda Cooper

NOVA YORK/LONDRES, 13 Out (Reuters) - O dólar subia em relação aos principais pares nesta segunda-feira, depois que uma mudança na retórica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, baixou a temperatura das tensões comerciais com a China, enquanto acontecimentos políticos na França e no Japão prejudicaram o euro e o iene.

O dólar subia 0,78% em relação ao franco suíço CHF=, para 0,805, depois de perder terreno na sessão anterior, após Trump anunciar tarifas de 100% sobre a China.

A medida reavivou as más lembranças do anúncio de tarifas abrangentes de Trump no Dia da Libertação, em abril, e provocou uma venda de ações e criptomoedas na sexta-feira.

"É uma espécie de repetição do que aconteceu após o Dia da Libertação", disse Eugene Epstein, chefe de negociação e produtos estruturados da Moneycorp.

"Tradicionalmente, o dólar se valoriza quando há algum tipo de risco ou estresse nas classes de ativos ou nos mercados e, como no Dia da Libertação, aconteceu o contrário por causa das tensões comerciais entre os EUA e seus parceiros comerciais, neste caso, a China. Sempre que algo assim acontece, as pessoas realmente vendem o dólar", disse Epstein.

O índice do dólar =USD que mede o desempenho da moeda em relação a uma cesta de seis outros pares, subia 0,27%, para 99,32, recuperando-se da queda da sessão anterior.

"Não se preocupem com a China, vai dar tudo certo!", disse Trump no domingo, depois de anunciar as tarifas de 100% na sexta-feira.

Enquanto isso, mercados europeus amplamente minimizaram o anúncio da Presidência francesa sobre a nova formação do gabinete do primeiro-ministro Sebastien Lecornu no domingo, renomeando Roland Lescure, um aliado próximo de Emmanuel Macron, como ministro das Finanças.

O euro EUR= tinha queda de 0,43%, para US$1,1564, depois de avançar em relação ao dólar na sessão anterior.

Em relação ao iene JPY=, o dólar avançava 0,81%, para 152,36 ienes. Um feriado público no Japão fez com que o volume de negociação fosse menor.

((Tradução Redação Brasília))

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