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FOREX-Dólar recua pressionado por ameaça de tarifas de Trump sobre China

Reuters10 de out de 2025 às 21:47

Por Karen Brettell e Amanda Cooper

- O dólar caía nesta sexta-feira depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou aumentar as tarifas contra a China, reacendendo preocupações sobre como a guerra comercial afetará a economia dos EUA.

Trump também disse que pode cancelar uma reunião planejada com o presidente chinês, Xi Jinping, e reclamou nas mídias sociais sobre o que ele chamou de planos da China para manter a economia global refém depois que Pequim expandiu drasticamente seus controles de exportação de terras raras na quinta-feira.

Os comentários elevaram o euro e o iene em relação ao dólar, enquanto moedas ligadas a commodities e matérias-primas, incluindo o dólar australiano, caíam.

"Em última análise, isso gera muita negatividade para a economia dos EUA", disse Juan Perez, diretor de negociações da Monex USA. "A China realmente terá que ser muito retaliatória daqui para frente a fim de fazer com que os Estados Unidos negociem melhor? Portanto, isso gera muitas dúvidas."

O índice do dólar =USD registrava queda de 0,4%, para 98,99. A moeda ainda está encaminhada para uma alta semanal de 1,66%, a maior desde setembro de 2024, depois que o iene e o euro foram combalidos nesta semana por preocupações fiscais em suas regiões.

O iene tem caído esta semana devido a preocupações de que o Banco do Japão pode não aumentar a taxa de juros novamente este ano após a vitória surpresa de Sanae Takaichi para liderar o partido governista, alimentando preocupações de que autoridades japonesas precisem intervir para sustentar o iene.

O iene JPY= subia 0,86% em relação ao dólar, para 151,73 ienes.

Já o euro EUR= avançava 0,38%, para US$1,1607, mas caminha para sua maior queda semanal desde julho, de 1,15%, devido à turbulência política na França.

O presidente Emmanuel Macron recebeu principais líderes políticos em uma reunião no Palácio do Eliseu antes do prazo autoimposto para a nomeação de um novo primeiro-ministro nesta sexta-feira, enquanto o chefe do banco central do país advertia que a desordem política estava minando o crescimento.

((Tradução Redação Brasília)) REUTERS VB

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