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FOREX-Dólar recua após dados de inflação dos EUA manterem aposta em corte de juros em setembro

Reuters12 de ago de 2025 às 14:13

Por Saqib Iqbal Ahmed

- O dólar recuava em relação ao euro nesta terça-feira depois que os preços ao consumidor dos Estados Unidos aumentaram moderadamente em julho, deixando viva a possibilidade de um corte na taxa de juros do Federal Reserve no próximo mês

O índice de preços ao consumidor subiu 0,2% no mês passado, depois de ter aumentado 0,3% em junho, informou o Escritório de Estatísticas do Trabalho do Departamento do Trabalho nesta terça-feira.

Nos 12 meses até julho, o índice avançou 2,7%, depois de subir 2,7% em junho. Economistas consultados pela Reuters previam alta mensal de 0,2% e de 2,8% na base anual.

"A inflação subjacente permanece moderada, dando às autoridades espaço de manobra para reagirem aos sinais de fraqueza incipiente no mercado de trabalho", disse Karl Schamotta, estrategista-chefe de mercado da Corpay.

"O chair Powell deve colocar um corte em setembro na mesa quando falar em Jackson Hole no dia 21", disse Schamotta, referindo-se ao Simpósio Econômico do Fed em Jackson Hole neste mês.

Os mercados de câmbio estavam em um padrão de espera mais cedo, com o aumento da expectativa de que uma leitura moderada das pressões dos preços nos EUA poderia consolidar as apostas de uma redução dos juros pelo Fed no próximo mês, que aumentaram após os dados fracos de emprego da semana passada.

O euro apagou as perdas anteriores em relação ao dólar, sendo negociado em alta de 0,06%, a US$1,16235. O dólar reduziu seus ganhos em relação ao iene, sendo negociado em alta de 0,17%, a 148,390 ienes JPY=EBS.

"Os diferenciais de rendimento estão se estreitando em relação ao dólar em toda a parte da curva sensível aos juros, e o dólar está sofrendo pressão de venda sustentada em relação a seus rivais de economias avançadas", disse Schamotta.

"Isso pode persistir até o final do verão se os novos dados divulgados confirmarem uma desaceleração da economia dos EUA", disse ele.

(Reportagem adicional de Kevin Buckland em Tóquio e Alun John em Londres)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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