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FOREX-Libra sobe com divisão em decisão do Banco da Inglaterra

Reuters7 de ago de 2025 às 14:48

Por Karen Brettell

- A libra subia ante o dólar nesta quinta-feira, depois que mais autoridades do que o esperado no Banco da Inglaterra votaram para manter a taxa de juros estável, mesmo com o banco central britânico cortando os juros em 25 pontos-base, como era amplamente previsto.

Quatro dos nove membros do Banco da Inglaterra - preocupados com a inflação alta - procuraram manter os custos dos empréstimos inalterados, sugerindo que o ciclo de cortes de juros do banco central pode estar chegando ao fim.

A decisão "foi um pouco mais 'hawkish' do que o mercado esperava", disse Sarah Ying, chefe de estratégia de câmbio da CIBC Capital Markets.

A libra GBP= era cotada a US$1,341, em alta de 0,45%.

O índice do dólar =USD -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,22%, a 98,401.

O euro EUR= era negociado a US$1,1621, em queda de 0,34% no dia.

O euro chegou a subir mais cedo, atingindo uma máxima de mais de uma semana de US$1,1698, com os investidores recebendo bem as negociações em busca de um avanço para acabar com a guerra na Ucrânia.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirão nos próximos dias, depois que o enviado de Trump, Steve Witkoff, conversou com Putin.

É provável que a moeda única continue sendo apoiada em relação ao dólar por um Banco Central Europeu relativamente mais "hawkish".

"A maior mudança nos mercados de câmbio é, na verdade, a ideia de que há um pouco mais de certeza tarifária - a incerteza tarifária diminuiu", disse Ying.

"A história do banco central começará a ter muito mais importância... daqui para frente, haverá um diferencial de taxa suficiente que será o mais importante para os mercados."

Os mercados estão precificando uma redução de 14 pontos-base de juros pelo BCE até o fim de 2026, com aumentos previstos para 2026 e 2027, em comparação com as expectativas de 128 pontos-base em cortes pelo Fed no mesmo período.

((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075))

REUTERS FC

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