Por Ankur Banerjee e Johann M Cherian
CINGAPURA, 3 Jul (Reuters) - O dólar rondava a estabilidade nesta quinta-feira, mas permanecia próximo das mínimas de 3 anos e meio, antes de um relatório de emprego nos Estados Unidos e com um acordo comercial entre os EUA e o Vietnã fomentando as expectativas de outros possíveis acordos antes de 9 de julho.
A libra GBP=D3 subia um pouco depois de uma queda de quase 1% na quarta-feira, quando o gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, apoiou a ministra das Finanças, Rachel Reeves, depois de rumores de que ela seria demitida devido às preocupações dos investidores com as contas do país.
Os títulos do governo britânico se estabilizavam após uma forte venda na quarta-feira, fomentada por uma aparição chorosa de Reeves no Parlamento, um dia após o governo ter recuado em relação à reforma da benefícios sociais.
O índice do dólar =USD -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,02%, a 96,776.
O euro EUR= era negociado a US$1,1798, em queda de 0,02% no dia.
A libra GBP= era cotada a US$1,3665, em alta de 0,22%.
A estrategista cambial Carol Kong, do Commonwealth Bank of Australia, disse que os investidores estão preocupados que Reeves possa ser substituída por alguém menos comprometido com as regras fiscais do governo e mais disposto a tomar empréstimos.
"A libra pode permanecer sob pressão, a menos que o governo do Reino Unido tome medidas para restaurar a confiança do mercado nas finanças do país."
Todas as atenções estão voltadas para o relatório de emprego de junho dos EUA, que será divulgado nesta quinta-feira e que deverá mostrar que o desemprego subiu para 4,3%, uma máxima de mais de 3 anos e meio, de acordo com economistas consultados pela Reuters.
Os dados "trarão as preocupações com o crescimento firmemente de volta ao centro das atenções e a pressão sobre o Federal Reserve para acelerar seu cronograma só aumentará", disse Max McKechnie, estrategista do J.P. Morgan Asset Management.
((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075))
REUTERS FC