NOVA IORQUE, 11 Jun (Reuters) - O dólar norte-americano caiu face à maioria das principais divisas, após dados terem mostrado que a inflação subjacente na maior economia do mundo subiu menos que o esperado no mês passado, sugerindo que a Reserva Federal pode cortar as taxas de juro mais cedo ou mais tarde.
Reduziu as perdas após o Presidente Donald Trump ter dito, esta quarta-feira, que o acordo comercial dos Estados Unidos com a China está concluído, com Pequim a fornecer ímanes e minerais de terras raras, enquanto que os Estados Unidos permitirão a entrada de estudantes chineses nas suas faculdades e universidades.
Segundo um responsável da Casa Branca, o acordo permite que os Estados Unidos apliquem uma tarifa de 55% sobre os produtos chineses importados. O acordo inclui uma tarifa base "recíproca" de 10%, uma tarifa de 20% para o tráfico de fentanil e uma tarifa de 25% que reflecte as tarifas pré-existentes. A China cobrará uma tarifa de 10% sobre as importações norte-americanas, disse o responsável.
No que diz respeito aos dados, o índice de preços no consumidor - indicador da inflação subjacente - subiu apenas 0,1% em Maio, após um aumento de 0,2% em Abril.
Nas negociações do meio da manhã, o dólar seguia estável face ao iene nos 144,91 JPY=EBS, após ter sido negociado em baixa antes na sessão, enquanto que o euro subiu 0,3% para os 1,1461 dólares EUR=EBS, reduzindo alguns ganhos, já que o sentimento face à moeda norte-americana melhorou.
Os operadores de futuros de taxas de juro de curto prazo tinham calculado uma hipótese de 68% de a Fed reduzir as taxas num quarto de ponto percentual até Setembro face aos 57% antes dos dados.
Em relação ao franco suíço, o dólar caía 0,3% para os 0,8203 francos CHF=EBS.
Texto integral em inglês: nL1N3SE0HM