FOREX-Dólar ronda estabilidade após conclusão de negociações entre EUA e China

Por Johann M Cherian e Lucy Raitano

11 Jun (Reuters) - O dólar rondava a estabilidade nesta quarta-feira, com os Estados Unidos e a China concluindo negociações comerciais em Londres, onde alcançaram um alívio na guerra comercial, mas ofereceram poucos detalhes, enquanto a libra se mantinha firme antes de uma revisão dos gastos do governo britânico.

Autoridades norte-americanas e chinesas concordaram em reforçar a trégua comercial alcançada no mês passado em Genebra, que resolverá as restrições de exportação da China sobre minerais de terras raras e ímãs e removerá algumas restrições de exportação dos EUA recentemente colocadas em vigor.

O vice-ministro chinês do Comércio, Li Chenggang, disse que a próxima etapa será levar a estrutura acordada de volta aos seus respectivos chefes de Estado.

"De acordo com as métricas tradicionais, esse seria um momento de vender o dólar: bom para o risco, bom para o comércio global", disse James Kniveton, operador sênior de câmbio da Convera.

Entretanto, como o dólar não tem se comportado como um ativo seguro ultimamente, as pessoas podem continuar comprando dólares e investindo em Wall Street, disse Kniveton.

Grande parte do ano tem sido dominada pela inquietação dos investidores com relação às políticas erráticas do presidente dos EUA, Donald Trump. A erosão da confiança dos investidores se manifesta claramente no dólar, que caiu mais de 8% neste ano.

O índice do dólar =USD -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,07%, a 99,028.

O euro EUR= era negociado a US$1,143625, em alta de 0,09% no dia.

Os mercados também estão aguardando uma revisão de gastos do Reino Unido, com a ministra das Finanças britânica, Rachel Reeves, tendo que dividir mais de 2 trilhões de libras (US$2,7 trilhões) de gastos públicos para departamentos governamentais de 2026 a 2029 e planos de investimento até 2030.

A libra GBP= era cotada a US$1,3499, em alta de 0,01%.

((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075))

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