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FOREX-Dólar sobe, iene recua com queda dos rendimentos de títulos japoneses

Reuters27 de mai de 2025 às 14:44

Por Karen Brettell

- O dólar se fortalecia nesta terça-feira impulsionado por dados que mostraram uma melhora na confiança do consumidor dos Estados Unidos, com o iene sendo pressionado pela queda nos rendimentos dos títulos de longo prazo do Japão.

"Está sendo muito impulsionado pelos mercados de títulos globais e, mais recentemente, pelo que vimos no Japão", disse Eric Theoret, estrategista de câmbio do Scotiabank. "Os participantes do mercado estão interpretando o fato de que o Ministério das Finanças enviou um questionário aos seus principais operadores sobre emissão."

A Bloomberg informou nesta terça-feira que o Ministério das Finanças enviou um questionário aos participantes do mercado sobre emissão e questões atuais do mercado. O Japão considerará a possibilidade de reduzir a emissão de títulos superlongos na esteira dos recentes aumentos nos rendimentos dos títulos, disseram duas fontes à Reuters nesta terça-feira.

O plano surge em meio ao recente aumento dos rendimentos dos títulos superlongos para níveis recordes, devido à diminuição da demanda dos compradores tradicionais, como as seguradoras de vida, e ao nervosismo do mercado global em relação ao aumento constante dos níveis de endividamento.

O dólar tinha alta de 1%, cotado a 144,26 ienes JPY=. O euro EUR= caía 0,27%, para US$1,1356.

O dólar aumentou seus ganhos depois que dados mostraram que a confiança dos consumidores dos EUA em maio foi muito melhor do que os economistas esperavam.

A moeda também ganhava o impulso depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou no domingo sua ameaça de impor tarifas de 50% sobre as importações da União Europeia a partir do próximo mês. A decisão deu "novo ímpeto" às negociações comerciais, disse a UE na segunda-feira.

Os investidores estão preocupados com o fato de as tarifas prejudicarem o crescimento e potencialmente reacenderem a inflação, embora os investidores tenham se tornado menos pessimistas em relação às perspectivas econômicas dos EUA desde que os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para reduzir as tarifas que haviam imposto uns aos outros.

(Reportagem adicional de Lucy Raitano em Londres e Rocky Swift em Tóquio)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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