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FOREX-Dólar recua após rebaixamento dos EUA pela Moody's; tensões comerciais persistem

Reuters19 de mai de 2025 às 14:39

Por Lucy Raitano e Gertrude Chavez-Dreyfuss

- O dólar recuava amplamente nesta segunda-feira, atingindo a mínima de mais de uma semana ante o iene e o euro, com os mercados digerindo um surpreendente rebaixamento da nota de crédito do governo dos Estados Unidos, enquanto as tensões comerciais também pesavam.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse em entrevistas à televisão no domingo que o presidente Donald Trump imporá tarifas no ritmo que ameaçou no mês passado sobre os parceiros comerciais que não negociarem de "boa fé".

Mas a decisão da Moody's de cortar a principal nota de crédito dos EUA em um nível na sexta-feira provocou o início da queda do dólar. A Moody's citou preocupações sobre a crescente dívida de US$36 trilhões do governo dos EUA.

A medida seguiu ações semelhantes da Fitch em 2023 e da S&P em 2011.

A notícia fez com que o dólar perdesse terreno em relação a seus principais pares, após quatro semanas consecutivas de ganho, quando foi impulsionado pelo aumento do otimismo em relação aos acordos comerciais dos EUA e por um alívio nas tensões com a China.

"As classificações de crédito são importantes, e o fato de os EUA se verem rebaixados tão cedo no ano é um indicativo de quão negativo os analistas e economistas acham que será o impacto dessa nova abordagem ao comércio", disse Juan Perez, diretor de negociações da Monex USA.

"O ambiente financeiro geral continua cauteloso, perplexo e em uma tendência de 'vender os EUA', que esse desenvolvimento no crédito poderia exacerbar ainda mais, refletindo negativamente no valor do dólar daqui para frente."

O índice do dólar =USD -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,41%, a 100,350.

O dólar tinha queda de 0,41% em relação ao iene JPY=, a 145,03, após atingir seu menor valor desde 8 de maio anteriormente.

O euro EUR= era negociado a US$1,124425, em alta de 0,69% no dia, depois de subir mais cedo para seu maior valor desde 9 de maio.

((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075))

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