Por Stefano Rebaudo
16 Mai (Reuters) - O dólar caminhava para a quarta alta semanal consecutiva em relação ao iene e ao euro, mas permanecia abaixo de seu nível de antes de 2 de abril, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas agressivas sobre as importações.
Uma trégua comercial entre os EUA e a China impulsionou a alta do dólar na segunda-feira, embora a euforia tenha se dissipado rapidamente com queda na terça e na quinta-feira, após dados dos EUA.
O dólar tinha pouca variação nesta sexta-feira, depois de recuar no início da sessão com a queda dos rendimentos dos Treasuries, já que dados econômicos fracos levaram os investidores a aumentar as apostas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve.
Os mercados estão agora indicando 59 pontos-base de afrouxamento pelo até dezembro após os dados de quinta-feira, acima dos 49 pontos anteriores. Eles também precificavam uma chance de 40% de um corte de 25 pontos-base até julho. 0#USDIRPR
O euro subia 0,15%, para US$1,1205 EUR=, mas estava a caminho de terminar a semana com perdas de 0,38%.
A moeda única foi classificada entre as de melhor desempenho em março depois que a Alemanha anunciou fortes investimentos, e novamente em abril, quando o anúncio das tarifas dos EUA desencadeou uma venda breve, porém acentuada, dos ativos norte-americanos, lançando dúvidas sobre o status de segurança do dólar.
Em relação a uma cesta de moedas =USD, o dólar caía 0,05%, para 100,73, embora estivesse a caminho de um ganho semanal de 0,3%, após alta de 1,3% na segunda-feira.
O foco do mercado pode agora mudar para a política fiscal dos EUA, já que as preocupações com as tarifas diminuíram temporariamente.
O dólar caía 0,12% em relação ao iene, para 145,48, e deve registrar alta semanal de 0,10% após dados fracos do PIB do Japão na semana passada e comentários "dovish" de um membro do Banco do Japão.
((Tradução Redação São Paulo))
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