Investing.com — O dólar americano negociou com uma correlação positiva com as ações durante a guerra comercial entre EUA e China, mas é improvável que as duas classes de ativos sigam sempre o mesmo ritmo no futuro, de acordo com a Capital Economics.
O comportamento do dólar americano durante a guerra comercial até agora tem sido um pouco incomum, segundo analistas da Capital Economics em uma nota datada de 15 de maio. Argumentavelmente, ele deveria ter se valorizado quando as tarifas maiores que o esperado do "Dia da Libertação" foram anunciadas; em vez disso, enfraqueceu.
Aqueles que confiam em seu papel como refúgio seguro também podem ter ficado surpresos com sua queda no início de abril, quando o apetite dos investidores por risco parecia diminuir.
Nossa percepção é que as correlações recentes são menos uma anomalia do que podem parecer e, portanto, podem continuar. Afinal, embora o dólar tenha sido tipicamente correlacionado negativamente com o desempenho absoluto do mercado de ações dos EUA, historicamente ele tem sido positivamente correlacionado com o desempenho desse mercado em relação a outros, refletindo flutuações na demanda global por ativos americanos, em comparação com os estrangeiros.
Com o mercado de ações agora em franca recuperação, e o dólar talvez começando a se animar também, é razoável perguntar se eles permanecerão positivamente correlacionados durante o resto do ano ou se o relacionamento negativo tradicional pode se reafirmar.
"No balanço, suspeitamos que o dólar americano estará positivamente correlacionado com o desempenho do mercado de ações dos EUA durante o próximo ano ou mais", disse a Capital Economics. "Mas não achamos que o papel do dólar como ’refúgio seguro’ acabou de vez."
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.