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FOREX-Dólar sobe após trégua entre China e EUA aliviar temores sobre crescimento

Reuters12 de mai de 2025 às 15:54

Por Chuck Mikolajczak

- O dólar subia nesta segunda-feira, uma vez que os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para reduzir temporariamente as tarifas recíprocas, diminuindo as preocupações de que uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo poderia levar a uma recessão global.

Os EUA reduzirão as tarifas extras que impuseram sobre as importações chinesas em abril de 145% para 30%, e as tarifas chinesas sobre as importações dos EUA cairão de 125% para 10%, com vigência de 90 dias. A redução das tensões superou as expectativas dos investidores, pois muitos esperavam uma rodada introdutória de negociações com poucos ou nenhum acordo.

"São 90 dias e, portanto, isso basicamente dá mais algum tempo", disse Marc Chandler, estrategista-chefe de mercado da Bannockburn Global Forex, em Nova York.

"Em primeiro lugar, não sou um grande fã das tarifas, mas uma vez que elas foram implementadas, os EUA pareceram recuar sem receber muito em troca. Ou seja, paramos com nossas tarifas recíprocas sobre a China e, portanto, eles diminuíram suas tarifas recíprocas sobre nós, mas ainda estamos de volta à estaca zero."

O índice do dólar =USD, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas, incluindo o iene e o euro, subia 1,2%, para 101,58, com o euro EUR= caindo 1,17%, a US$1,1115, e a caminho de sua maior queda diária do ano.

O dólar subia 1,91% em relação ao iene japonês JPY= para 148,12, depois de atingir 148,59, seu nível mais alto desde 3 de abril.

Em relação ao franco suíço CHF, o dólar ganhava 1,4%, para 0,843, depois de atingir 0,8475, seu nível mais alto desde 10 de abril. A libra GBP= enfraquecia 0,8%, para US$1,3198, e estava a caminho de sua maior queda diária desde 7 de abril.

Embora o dólar tenha se fortalecido por três semanas consecutivas com o crescente otimismo em relação a possíveis acordos comerciais, a moeda norte-americana ainda acumula queda de 2,2% desde 2 de abril, quando Trump anunciou tarifas abrangentes, já que sua implementação irregular de políticas e isenções abalou a confiança nos ativos dos EUA.

Nesta semana, o foco também estará nos números do índice de Preços ao consumidor dos EUA na terça-feira, e nas vendas no varejo de abril na quinta-feira, com os investidores buscando obter indicações de como o conflito comercial global afetou a economia e as expectativas de novos cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve.

(Reportagem adicional de Medha Singh, Rocky Swift, Jiaxing Li e Danilo Masoni)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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