FOREX-Dólar é negociado em baixa, euro avança após Merz ser eleito chanceler da Alemanha

Por Chibuike Oguh e Alun John

NOVA YORK/LONDRES, 6 Mai (Reuters) - O dólar era negociado em baixa nesta terça-feira em relação às principais moedas, incluindo o iene, em meio ao nervosismo do mercado em relação aos esperados acordos comerciais dos Estados Unidos, enquanto o euro ampliava seus ganhos depois que o Parlamento alemão elegeu o líder conservador Friedrich Merz como chanceler.

Os investidores estão esperando para ver se o governo do presidente Donald Trump fornece detalhes sobre os acordos comerciais que supostamente está negociando com outros países, incluindo a China. Trump indicou no domingo que alguns acordos comerciais seriam anunciados esta semana.

"O mercado está ficando nervoso com o fato de que estamos começando a consumir o cronograma desde a suspensão das tarifas por 90 dias sem que nada significativo seja anunciado", disse Eugene Epstein, chefe de estruturação para a América do Norte da Moneycorp.

"Há muito sentimento positivo, mas devido à nítida falta de substância formal que tenho visto, acho que o mercado está começando a ficar inquieto novamente."

O dólar caía 0,59% em relação ao iene, a 142,815, JPY=EBS. O dólar de Taiwan TWD= reduziu seus ganhos após um rali recorde em relação ao dólar em meio à inquietação do mercado com as tarifas de Trump. A moeda caiu 2,6%, para 29,919 por dólar.

O euro ampliava seus ganhos depois que Merz garantiu os votos necessários para se tornar chanceler alemão, após uma derrota humilhante e sem precedentes na primeira tentativa. A moeda única estava tinha alta de 0,28%, para U$1,134550 EUR=EBS.

Dados do Departamento de Comércio nesta terça-feira mostraram que o déficit comercial dos EUA aumentou 14%, atingindo um recorde de US$140,5 bilhões em março, já que as empresas aumentaram as importações de mercadorias antes das tarifas de Trump.

Os mercados estão agora concentrados na decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira, em que se espera que o banco central dos EUA mantenha os juros.

(Reportagem de Chibuike Oguh em Nova York, Rae Wee e Alun John; reportagem adicional de Dhara Ranasinghe)

((Tradução Redação São Paulo))

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