FOREX-Dólar ronda estabilidade enquanto mercados aguardam dados econômicos

Por Tom Westbrook e Amanda Cooper

CINGAPURA/LONDRES, 28 Abr (Reuters) - O dólar rondava a estabilidade nesta segunda-feira, com os investidores no aguardo de notícias sobre a política comercial dos Estados Unidos e se preparando para uma semana repleta de dados econômicos que podem sinalizar se a guerra comercial do presidente Donald Trump está atingindo seus objetivos.

O índice do dólar =USD -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,15%, a 99,583.

O dólar tinha queda de 0,19% em relação ao iene JPY=, a 143,4.

O euro EUR= era negociado a US$1,135425, em queda de 0,07% no dia.

O dólar caiu mais de 4% em relação ao euro e ao iene até abril, embora tenha se recuperado no final da semana passada com uma aparente mudança conciliatória no tom das relações entre os EUA e a China.

Na semana passada, ambos os lados pareceram suavizar suas respectivas posições, com o governo Trump sinalizando abertura para reduzir as tarifas e a China isentando algumas importações de suas taxas de 125%.

No entanto, enquanto Trump insiste que houve progresso e que ele conversou com o presidente chinês, Xi Jinping, Pequim negou que as negociações comerciais estejam ocorrendo e, no domingo, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, não disse se as negociações estavam em andamento.

"O próximo grande capítulo aqui será se toda essa volatilidade atingiu as decisões do mundo real - especialmente no mercado de trabalho dos EUA", disse o chefe global de mercados do ING, Chris Turner.

Isso faz com que os investidores aguardem os números de abril do mercado de trabalho dos EUA, que serão divulgados na sexta-feira, em que se espera um ritmo nitidamente mais lento na abertura de vagas de emprego do que no mês anterior.

Autoridades do Fed, incluindo o chair Jerome Powell, indicaram que estariam dispostas a cortar os juros se ficar claro que há riscos para o crescimento. Mas a maioria parece satisfeita em determinar primeiro o impacto das tarifas de Trump sobre os indicadores da economia real, como inflação e emprego.

((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075))

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