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Japão busca a remoção total das tarifas dos EUA antes de negociações comerciais

Reuters15 de abr de 2025 às 11:43

Por Leika Kihara e Makiko Yamazaki

- O Japão buscará a remoção total das tarifas adicionais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse seu principal negociador, Ryosei Akazawa, nesta terça-feira, antes de sua visita de três dias a Washington.

O Japão, um aliado de longa data dos EUA, foi atingido por taxas de 24% sobre suas exportações para os Estados Unidos, embora essas tarifas, como a maioria das tarifas "recíprocas" de Trump, tenham sido suspensas por 90 dias.

No entanto, uma taxa universal de 10% continua em vigor, assim como uma taxa de 25% para automóveis, que deverá ser particularmente dolorosa. Os EUA são o maior destino de exportação do Japão e as remessas de automóveis representam cerca de 28% de suas exportações para o país.

"As tarifas já em vigor estão corroendo os lucros das empresas japonesas dia após dia", disse Akazawa em uma coletiva de imprensa.

"Não será fácil, mas o governo trabalhará em conjunto para atingir nosso objetivo o mais rápido possível", disse ele. "Nosso objetivo é a remoção completa das tarifas adicionais dos EUA."

Akazawa, que é ministro da economia do Japão, disse que visitará os EUA de quarta a sexta-feira para conversar com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e com o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

O Japão espera convencer os EUA de que os dois países podem alcançar uma situação "ganha-ganha" sem recorrer a tarifas, como, por exemplo, expandindo o investimento japonês nos EUA, disse Akazawa. Ele não comentou sobre um possível cronograma para fechar um acordo.

Devido à sua forte dependência do mercado norte-americano, o Japão tem muito em jogo nas negociações que deverão abranger tarifas, barreiras não tarifárias e o espinhoso tema das taxas de câmbio.

A maioria dos economistas espera que as tarifas de Trump reduzam em 0,6 ponto percentual o crescimento econômico do Japão no atual ano fiscal, que termina em março de 2026, de acordo com uma pesquisa do Japan Center for Economic Research divulgada na semana passada.

(Reportagem de Mariko Katsumura)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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