Investing.com — O dólar americano não conseguiu se beneficiar da queda nas ações impulsionada por tarifas até agora este ano, apesar da moeda americana ser tradicionalmente considerada por alguns como um ativo de refúgio relativo, segundo analistas do UBS.
O presidente dos EUA, Donald Trump, deve revelar um novo lote de tarifas em um evento no Jardim das Rosas da Casa Branca às 17:00 (horário de Brasília) nesta quarta-feira, o que alguns acreditam que poderia subverter a ordem internacional de comércio baseada em regras e escalar as tensões comerciais globais.
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Trump fez das tarifas uma peça central de seu segundo mandato, argumentando que essas medidas são necessárias para corrigir desequilíbrios comerciais, aumentar as receitas do governo e trazer de volta empregos de manufatura perdidos. Trump apoiou anteriormente tarifas chamadas "recíprocas" que igualariam as taxas estrangeiras e barreiras não comerciais às exportações americanas.
As medidas prejudicaram os mercados de ações em 2025, com investidores preocupados com o impacto das tarifas na inflação, atividade econômica e lucros corporativos. O índice de referência S&P 500 caiu 4,6% no primeiro trimestre, enquanto o Nasdaq 100, de forte presença tecnológica, perdeu 10,4% nos primeiros três meses do ano.
Enquanto isso, o índice do dólar americano, que acompanha o desempenho da moeda americana contra uma cesta de pares de moedas, desvalorizou quase 4%, mesmo quando os traders buscavam refúgios seguros durante a queda do mercado de ações. O ouro, outro destino tradicional de refúgio, atingiu recentemente vários recordes históricos.
Em uma nota aos clientes na terça-feira, os analistas do UBS argumentaram que o dólar pode não ser "tão contracíclico quanto às vezes se presume", destacando que, ao longo do último quarto de século, as ações americanas e o dólar "na verdade se moveram na mesma direção" em uma base trimestral cerca de 32% do tempo.
Esse "amortecimento" na correlação entre o dólar e ativos mais arriscados poderia ser atribuído a dados econômicos americanos mais fracos e a uma venda de ações "bastante ordenada" que não apresentou um aumento "significativo" na volatilidade, disseram os analistas do UBS liderados por Vassili Serebriakov.
Serebriakov observou que os mercados também já estão "longos" no dólar americano versus moedas sensíveis ao risco, como o dólar australiano e o dólar canadense, e "curtos" em comparação com opções de câmbio percebidas como refúgio seguro, como o iene japonês e o franco suíço.
Saídas de ativos americanos podem estar pesando sobre o apelo de refúgio seguro do dólar, acrescentou Serebriakov.
Nesse contexto — e com os analistas do UBS vendo o potencial para o anúncio de tarifas de Trump mais tarde hoje oferecer alívio ou risco amplificado para o sentimento dos investidores — a corretora favorece "comprar quedas do euro, estar longo em iene japonês e longo em volatilidade."
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