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FOREX-Dólar cai com baixa confiança do consumidor e preocupações sobre economia

Reuters25 de fev de 2025 às 16:51

Por Chuck Mikolajczak

- O dólar caía nesta terça-feira após uma leitura decepcionante sobre a confiança do consumidor dos EUA e em meio à queda nos rendimentos dos Treasuries, enquanto o otimismo por mais gastos na Alemanha ajudou a impulsionar o euro.

A moeda norte-americana ampliou a baixa depois que o Conference Board informou que seu índice de confiança do consumidor caiu 7 pontos, sua maior queda desde agosto de 2021, para 98,3, bem abaixo da estimativa de 102,5 de economistas consultados pela Reuters.

"O índice da situação atual melhorou, mas os consumidores estão esperando céus escuros à frente. Mudanças podem ser assustadoras, então não é surpresa que a confiança esteja caindo", disse Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management em Menomonee Falls, Wisconsin.

O índice do dólar =USD, que mede a divisa dos EUA em relação a uma cesta de moedas, caiu 0,51%, para 106,20 -- abaixo da mínima de dois meses de 106,12 atingida na segunda-feira. O euro EUR= subiu 0,46%, para US$1,0514.

Preocupações sobre o crescimento econômico dos EUA começaram a surgir. Além disso, os receios sobre a inflação estão aumentando conforme se aproxima o prazo para definição das novas tarifas dos EUA sobre produtos do Canadá e do México.

Investidores também temem o impacto no mercado de trabalho das ações tomadas pelo Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk.

"Haverá muita discussão sobre as iniciativas de Trump e, certamente, os mercados em geral, a longo prazo, não gostam de tarifas", disse Joseph Trevisani, analista sênior da FXStreet em Nova York.

"Definitivamente há nervosismo por aí, porque algumas dessas coisas podem dar errado. Certamente a inflação não mostrou nenhum sinal de recuo."

Refletindo as preocupações, o rendimento dos títulos de dez anos dos EUA US10YT=RR caiu 10,6 pontos-base, para 4,287%, após atingir uma mínima de 2 meses e meio, de 4,283%.

Na Europa, após sinais iniciais de que a Alemanha pode agir rapidamente, o vencedor das eleições, Friedrich Merz, descartou nesta terça-feira uma reforma rápida nos limites de endividamento do Estado alemão, conhecida como "freio da dívida", e disse que era muito cedo para dizer se o parlamento poderia aprovar um grande aumento nos gastos militares.

Os acontecimentos na Alemanha também levaram o chefe de pesquisa de câmbio do Deutsche Bank, George Saravelos, a revisar nesta terça-feira, para neutra, sua visão pessimista sobre o euro em relação ao dólar. Ele havia sido pessimista anteriormente, apesar do rali nos Treasuries, porque "o resultado da eleição alemã não foi propício para um rápido afrouxamento da posição fiscal alemã".

"Vemos o equilíbrio dos riscos distribuído uniformemente ao longo dos próximos meses", acrescentou.

O movimento de alta do dólar na segunda-feira em relação ao peso mexicano e ao dólar canadense, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que as tarifas sobre México e Canadá prosseguiriam conforme o planejado e entrariam em vigor na semana que vem, foi amplamente desfeito nesta terça-feira, sugerindo que os investidores ainda veem a ameaça de taxas como uma ferramenta de negociação de Trump.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, argumentou nesta terça-feira que a economia dos EUA é mais frágil do que as métricas econômicas sugerem, citando a volatilidade das taxas de juros, a inflação estável e o crescimento de empregos focado no setor governamental, ao mesmo tempo em que disse que as tarifas são uma importante fonte de receita.

Contra o iene japonês JPY= , o dólar enfraqueceu 0,75%, para 148,59, enquanto a libra esterlina GBP= subiu 0,36%, para US$1,2669.

(Reportagem de Chuck Mikolajczak)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS FDC

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