TÓQUIO/GDANSK, 13 Fev (Reuters) - O euro atingiu um máximo de uma semana face ao dólar, esta quinta-feira, com o optimismo sobre as perspectivas de um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia a impulsionar a moeda única, enquanto os mercados se preparam para os planos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tarifas recíprocas.
Trump disse, na quarta-feira, que tanto o presidente russo, Vladimir Putin, como o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, expressaram o desejo de paz em telefonemas separados com ele.
Trump também ordenou aos principais responsáveis norte-americanos que iniciassem conversações para acabar com a guerra na Ucrânia.
O euro EUR=EBS subiu inicialmente para os 1,044025 dólares, o valor mais alto desde 5 de Fevereiro, antes de reduzir alguns dos ganhos.
O rublo russo RUB= subiu para um pico de cinco meses face ao dólar.
O euro subiu 0,15% para os 1,03992 dólares, reduzindo ainda mais os ganhos, após Trump ter dito que planeia revelar tarifas recíprocas mais tarde no dia, mantendo vivos os receios de uma guerra comercial global crescente que ameaça acelerar a inflação dos Estados Unidos.
"Hoje é o grande: tarifas recíprocas", escreveu Trump na sua plataforma de redes sociais Truth Social, sem dar outros detalhes.
Os investidores têm tentado perceber como é que as ameaças de Trump se vão desenrolar, com alguns intervenientes no mercado a apostarem que as tarifas serão uma vantagem para o dólar.
As perspectivas de acabar com a guerra na Ucrânia amorteceram o golpe no sentimento da surpresa positiva de quarta-feira nos preços no consumidor dos Estados Unidos para Janeiro, com ambos os números 'headline' e 'core' a superarem as estimativas.
Os dados levaram os intervenientes no mercado a apostar que a Reserva Federal manterá as taxas de juro mais elevadas durante mais tempo.
Os mercados têm 29 pontos base de cortes nas taxas precificados para este ano face aos cerca de 37 pontos base antes dos dados. 0#USDIRPR.
Na sua segunda audiência no Congresso esta semana, o presidente da Fed, Jerome Powell, reiterou, esta quarta-feira, que o banco central não tem pressa tem pressa em cortar as taxas.
Texto integral em inglês: nL1N3P40IY