TREASURIES-Rendimentos sobem com possível acordo entre EUA e China e incerteza sobre disponibilidade de dados

Por Tatiana Bautzer e Gertrude Chavez-Dreyfuss

NOVA YORK, 27 Out (Reuters) - Os rendimentos dos Treasuries subiam nesta segunda-feira uma vez que as expectativas de um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos aumentaram o apetite por risco, enquanto investidores se preocupam com a disponibilidade de dados econômicos dos EUA e seu efeito sobre cortes na taxa de juros em dezembro.

O rendimento do Treasury de referência de dez anos US10YT=TWEB estava quase estável, a 3,997%, reduzindo alta de mais cedo.

A venda de Treasuries impulsionou os rendimentos devido ao acordo entre a China e os EUA, disse Jim Barnes, diretor de renda fixa da Bryn Mawr Trust.

"No entanto, a liquidação está sendo revertida um pouco, mas esse ainda é o principal motivo para a direção dos rendimentos."

Anteriormente na sessão, os rendimentos podem ter subido mais devido a dois grandes leilões, um vendendo US$69 bilhões em notas de dois anos e outro US$70 bilhões em notas de cinco anos.

Antes de um leilão de títulos e notas, investidores tendem a vender Treasuries para elevar o rendimento antes de comprá-los de volta a um preço mais baixo, uma prática chamada de concessão. Barnes disse que isso também contribuiu para o aumento dos rendimentos nesta segunda-feira.

Após o leilão, os rendimentos das notas de dois anos US2YT=TWEB, que normalmente acompanham as expectativas para a taxa de juros, subiam 1,9 ponto-base, para 3,503%.

Enquanto isso, a curva de juros se achatou, com o spread entre os rendimentos de dois e dez anos US2US10=TWEB em 48,7 pontos-base.

Analistas ainda esperam amplamente um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na reunião de quarta-feira do Comitê Federal de Mercado Aberto, disse Tom di Galoma, diretor administrativo da Mischler Financial.

Nesta segunda-feira, os mercados futuros estimavam em 98% as chances de um corte de 25 pontos-base na taxa básica de juros esta semana, segundo a ferramenta FedWatch da CME.

((Tradução Redação Brasília))

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