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TREASURIES-Rendimentos sobem após dados econômicos do 2º trimestre fortes

Reuters25 de set de 2025 às 15:14

Por Matt Tracy

- Os rendimentos dos Treasuries subiam nesta quinta-feira, após dados econômicos dos Estados Unidos no segundo trimestre mais fortes do que o esperado, o que pode fortalecer as justificativas de uma pausa pelo Federal Reserve em sua próxima reunião de política monetária, em outubro.

O rendimento do Treasury de referência de 10 anos US10YT=TWEB subia 4,6 pontos-base, para 4,193%. Na segunda-feira, ele atingiu seu nível mais alto desde 5 de setembro.

A taxa do título de 30 anos US30YT=TWEB avançava 1,7 ponto, em 4,772%.

O aumento nos rendimentos segue-se a uma série de relatórios de dados econômicos na manhã desta quinta-feira que surpreenderam positivamente. Isso incluiu os pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana passada, que foram menores do que as previsões dos analistas.

Outros dados mostraram que as vendas de moradias usadas diminuíram em agosto em meio a problemas de acessibilidade e taxas de hipoteca elevadas.

Os dados do PIB mostraram que a economia cresceu no segundo trimestre, impulsionada por um declínio nas importações e fortes gastos dos consumidores.

"Parece que estamos reagindo mais à surpresa positiva do PIB", disse Molly Brooks, estrategista de juros dos EUA da TD Securities, sobre o aumento nos rendimentos dos Treasuries de 2 e 10 anos.

"Mas acho que os mercados ainda estão inclinados a ver uma desaceleração nos dados daqui para frente", advertiu ela.

Os participantes do mercado estão atentos a outros dados, especialmente os do terceiro trimestre, que mostram a direção da inflação e do mercado de trabalho, em busca de sinais da decisão do Fed sobre os juros na reunião de outubro.

Os mercados estão precificando uma chance de 83% de um corte de 25 pontos-base em outubro e 17% de chances de uma pausa.

O rendimento de dois anos do US2YT=RR, que normalmente reflete as expectativas para a taxa de juros, subia 5,7 pontos em relação ao fechamento de quarta-feira, para 3,655%.

(Reportagem de Matt Tracy)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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