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Atividade empresarial dos EUA desacelera em setembro, mostra PMI

Reuters23 de set de 2025 às 14:24

- A atividade empresarial dos Estados Unidos desacelerou pelo segundo mês consecutivo em setembro e, embora as empresas tenham se queixado de que as tarifas aumentaram os custos, elas não elevaram os preços de seus produtos e serviços, o que é um bom presságio para as perspectivas de inflação.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto preliminar da S&P Global, que acompanha os setores industrial e de serviços, caiu de 54,6 em agosto para 53,6 neste mês. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado. A atividade desacelerou tanto no setor industrial quanto no de serviços.

A medida da pesquisa dos preços pagos pelas empresas pelos insumos aumentou para 62,6 em relação aos 60,8 do mês passado, observando que "as tarifas foram novamente citadas de forma esmagadora como a principal causa de novos aumentos de custos".

O indicador de preços cobrados pelas empresas por bens e serviços caiu de 58,3 em agosto para 56,0 em agosto, já que "as empresas, tanto do setor industrial quanto de serviços, relataram frequentemente dificuldades em repassar os custos mais altos aos clientes devido à demanda fraca e à concorrência crescente".

Embora a inflação tenha aumentado nos últimos meses, até agora os preços não dispararam como se temia quando o presidente dos EUA, Donald Trump, começou a implementar suas tarifas abrangentes. Os consumidores se tornaram exigentes e as empresas estão vendendo mercadorias acumuladas antes da imposição das tarifas de importação.

"O número de empresas capazes de aumentar os preços de venda para repassar esses custos aos clientes caiu, o que sugere margens reduzidas, mas é um bom presságio para a moderação da inflação", disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence.

"Os dados da pesquisa, no entanto, ainda indicam que a inflação ao consumidor permanecerá acima da meta de 2% do banco central nos próximos meses."

O Federal Reserve retomou o corte da taxa de juros na semana passada com um corte de 25 pontos-base, para a faixa de 4,00% a 4,25%, e projetou um ritmo constante de reduções para o restante de 2025.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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