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TREASURIES-Rendimento de 30 anos sobe em meio a temores fiscais com influência de mercado europeu

Reuters2 de set de 2025 às 21:03

Por Gertrude Chavez-Dreyfuss

- O rendimento do Treasury de 30 anos subiu para seu maior nível desde meados de julho nesta terça-feira, em linha com os avanços nos mercados de títulos da Europa e Reino Unido, já que investidores temem que os governos das principais economias do mundo estejam perdendo o controle sobre seus déficits fiscais.

Participantes do mercado também retornaram de um fim de semana prolongado por feriado nos Estados Unidos na segunda-feira.

O retorno do papel de 30 anos US30YT=RR subia 5,8 pontos-base, para 4,976%, depois de atingir anteriormente 4,999%, o maior nível em cerca de um mês e meio.

O rendimento do Treasury de referência de dez anos US10YT=RR avançava 5,3 pontos-base, para 4,279%.

Os rendimentos da nota de dois anos US2YT=RR subiam 2,2 pontos-base, para 3,645%.

Enquanto isso, a curva de juros se inclinou, com o spread entre os rendimentos de dois e dez anos US2US10=TWEB em 62,2 pontos-base.

A alta dos rendimentos de prazo mais longo estava em linha com outros mercados de títulos importantes, como na União Europeia e no Reino Unido.

Investidores vendiam a dívida do Reino Unido um dia depois que o primeiro-ministro Keir Starmer reformulou sua principal equipe de assessores, transferindo o vice da ministra das Finanças, Rachel Reeves, para Downing Street, a fim de coordenar melhor a execução em todo o governo.

"Quando penso no Reino Unido, na França e assim por diante, acho que isso apenas traz de volta à tona os déficits aqui nos EUA, a dívida pendente e o possível impacto inflacionário das tarifas - todos os fatores que estão elevando os rendimentos em nível global", disse Jim Barnes, diretor de renda fixa da Bryn Mawr Trust.

A dívida federal dos EUA é de US$37,18 trilhões, de acordo com o Departamento do Tesouro. Ela continuou crescendo sob governos republicanos e democratas.

O Congresso dos EUA também terá menos de um mês para trabalhar para manter o financiamento das agências federais e evitar uma paralisação parcial do governo. Parlamentares precisam chegar a um acordo sobre os cerca de US$1,8 trilhão em gastos discricionários no orçamento federal de US$7 trilhões.

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB

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