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TREASURIES-Yields caem após forte leilão de notas de 7 anos dos EUA, antes de decisão do Fed

Reuters29 de jul de 2025 às 22:28

Por Gertrude Chavez-Dreyfuss

- Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos caíam nesta terça-feira, após um leilão de notas de sete anos surpreendentemente positivo, que dissipou preocupações sobre a diminuição da demanda por dívida pública, e um relatório mais fraco do que o esperado sobre a abertura de vagas de emprego em junho, que indicou bolsões de fraqueza no setor de trabalho.

Investidores também estavam se posicionando antes da decisão de quarta-feira do Federal Reserve e de um anúncio do governo sobre seus planos de financiamento para este trimestre. Embora a expectativa geral seja de que o Fed mantenha sua taxa básica de juros na faixa de 4,25% a 4,50% quando sua reunião de dois dias terminar na quarta-feira, alguns participantes do mercado acreditam que o banco central poderá sinalizar uma possível flexibilização em setembro.

O rendimento do Treasury de referência de dez anos US10YT=RR caía 9 pontos-base, para 4,330%.

Os retornos do título de 30 anos US30YT=RR perdiam 9,3 pontos-base, para 4,871%.

O yield da nota de dois anos< US2YT=RR>, que reflete as expectativas da taxa de juros, cedia 4,9 pontos-base, para 3,873%.

A robusta venda de notas de sete anos no valor de US$44 bilhões foi um dos principais impulsionadores dos Treasuries com preço de 4,092%, cerca de 2,6 pontos-base abaixo da taxa esperada no prazo final da oferta, sugerindo que a nota foi abocanhada pelos investidores sem um prêmio.

Mais cedo, os yields na ponta longa da curva estenderam sua queda após os dados do relatório Jolts, do Departamento do Trabalho dos EUA. As vagas em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, caíram em 275.000, para 7,437 milhões no último dia de junho. Economistas consultados pela Reuters previam 7,50 milhões de empregos não preenchidos.

As contratações caíram 261.000, para 5,204 milhões em junho, prejudicadas pela incerteza sobre as tarifas comerciais aplicadas pelos EUA sobre seus parceiros, o que deixou as empresas hesitantes em aumentar as contratações.

"Durante a reunião do Fed, eles devem levar em conta a queda nas vagas de emprego e a queda nas demissões. O mercado de trabalho estava sólido, mas está enfraquecendo", disse Brian Jacobsen, economista-chefe da Annex Wealth Management. "Não há motivo para o Fed flertar com a recessão, insistindo que tudo está bem."

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB

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