
Por Gertrude Chavez-Dreyfuss
NOVA YORK, 17 Jul (Reuters) - Os rendimentos dos Treasuries caíam nesta quinta-feira depois de registraram um breve pico após uma série de dados mostrar que a economia dos Estados Unidos permanece em bases sólidas, sustentando a postura de paciência do Federal Reserve para retomar o afrouxamento monetário este ano.
"Apesar de um pico inicial nos rendimentos, a maior parte do movimento foi revertida, já que o mercado continua a se estabelecer em uma faixa muito familiar para os juros dos EUA", escreveu Ian Lyngen, chefe de estratégia de taxas dos EUA na BMO Capital, em comentários enviados por email após os dados.
Os rendimentos do Treasuries de referência de 10 anos caíam 1,2 ponto-base, a 4,443% US10YT=RR. Eles chegaram a subir para 4,495% imediatamente após a divulgação dos dados.
Os rendimentos de 30 anos dos EUA também avançaram inicialmente após os dados, mas tinham baixa de 2,2 pontos, em 4,992% US30YT=RR.
Na extremidade curta da curva, os rendimentos dos Treasuries de dois anos, que acompanham as expectativas da taxa de juros, subiam 2 pontos, para 3,905% US2YT=RR.
Dados desta quinta-feira mostraram que as vendas no varejo aumentaram mais do que o esperado em junho, avançando 0,6% após uma queda não revisada de 0,9% em maio. Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, cresceriam 0,1%.
"Apesar da incerteza sobre o futuro e das leituras fracas sobre a confiança do consumidor, sua resposta tem sido comprar mais, coisas diferentes, em vez de comprar menos", escreveu Tom Simons, economista-chefe da Jefferies, em comentários enviados por email após os dados.
"Os consumidores não reagiram aos anúncios de tarifas ou ao declínio resultante nos mercados financeiros ou à fraqueza na confiança das empresas e do consumidor com um recuo defensivo. Em vez disso, saíram e compraram itens de grande valor com uma visão oportunista."
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego também foram melhores do que o esperado, caindo em 7.000, para 221.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 12 de julho. Economistas consultados pela Reuters haviam previsto 235.000 pedidos de auxílio-desemprego para a última semana.
((Tradução Redação São Paulo))
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