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TREASURIES-Rendimentos caem após dados benignos de preços ao produtor nos EUA

Reuters16 de jul de 2025 às 15:18

Por Gertrude Chavez-Dreyfuss

- Os rendimentos dos Treasuries caíam nesta quarta-feira, depois de atingirem máximas de várias semanas, uma vez que dados mostrarem que os preços ao produtor no mês passado foram moderados, mantendo o Federal Reserve no caminho certo para retomar o corte da taxa de juros ainda neste ano.

O rendimento do Treasury de dez anos US10YT=RR --referência global para decisões de investimento-- caía 3 pontos-base, a 4,455%, depois de atingir uma máxima de cinco semanas, próximo a 4,495%.

O retorno do papel de 30 anos US30YT=RR recuava 1 ponto-base, a 5,009%, depois de atingir uma máxima de sete semanas, a 5,03%.

O rendimento do Treasury de dois anos US2YT=RR--que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo-- tinha queda de 6 pontos-base, a 3,898%.

A diferença entre os rendimentos dos Treasuries de dez e dois anos US2US10=RR --vista como um indicador de expectativas econômicas-- estava em 55,5 pontos-base.

Os rendimentos caíram depois que o índice geral de preços ao produtor dos EUA ficou inalterado em junho, em comparação com as expectativas de um aumento de 0,2%, enquanto os preços gerais e subjacentes ficaram estáveis.

Um aumento no custo de mercadorias devido às tarifas sobre as importações foi compensado pela fraqueza nos serviços.

Nos 12 meses até junho, o índice subiu 2,3%, depois de ter avançado 2,7% em maio. Dados de terça-feira, entretanto, mostraram que os preços ao consumidor aumentaram em junho, com ganhos sólidos em produtos expostos a tarifas.

"Não houve inflação ao produtor em junho", escreveu Chris Low, economista-chefe da FHN Financial, em comentários enviados por email após os dados.

"Quatro meses sem inflação de preços ao produtor seriam incomuns em qualquer circunstância, mas durante a implementação de tarifas, isso é notável."

Após os dados, não houve nenhuma mudança significativa na probabilidade de corte de juros em setembro, fixada em 56%, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075))

REUTERS FC

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