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Encomendas de bens duráveis dos EUA aumentam em maio por aeronaves

Reuters26 de jun de 2025 às 13:34

- As encomendas de bens duráveis manufaturados nos Estados Unidos aumentaram acentuadamente em maio, impulsionados por uma alta nas reservas de aeronaves comerciais, embora a incerteza econômica decorrente das tarifas de importação continue a ser uma restrição para os gastos das empresas com capital.

Os pedidos de bens duráveis, itens que variam de torradeiras a aeronaves destinadas a durar três anos ou mais, aumentaram 16,4% no mês passado, após um declínio revisado de 6,6% em abril, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 8,5% nos pedidos, depois de queda de 6,3% relatada anteriormente em abril.

Os pedidos de equipamentos de transporte aumentaram 48,3%, impulsionados por um aumento de 230,8% nos pedidos de aeronaves comerciais, que são extremamente voláteis. A Boeing BA.N informou em seu site que havia recebido 303 pedidos de aeronaves, incluindo 150 da Catar Airways, feitos durante a visita do presidente Donald Trump ao país em maio.

Isso em comparação com apenas oito pedidos em abril.

Fora do setor de transportes, os pedidos foram discretos. Economistas dizem que a política comercial de Trump, que muda com frequência, deixou as empresas no limbo, enquanto as tarifas já impostas aumentaram os custos para as empresas.

O Federal Reserve também está no modo "esperar para ver" enquanto as autoridades monitoram as consequências econômicas das tarifas. O chair do Fed, Jerome Powell, disse a parlamentares nesta semana que o banco central dos EUA precisa de mais tempo para avaliar se as tarifas aumentaram a inflação antes de considerar a redução dos juros.

Na semana passada, o Fed manteve sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50%, onde se encontra desde dezembro.

Os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, um indicador observado de perto dos planos de gastos das empresas, subiram 1,7% em maio, depois de uma queda revisada para cima de 1,4% em abril.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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