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Autoridades do Fed preveem dois cortes na taxa de juros em 2025

Reuters18 de jun de 2025 às 18:35

Por Ann Saphir

- As autoridades do Federal Reserve estão cada vez mais divididas quanto ao caminho apropriado da política monetária, com a mediana das novas previsões publicadas nesta quarta-feira ainda apontando para 0,50 ponto percentual de cortes na taxa básica até o final do ano, mas uma minoria crescente não espera nenhuma redução.

As projeções mostraram que oito dos 19 formuladores de política monetária do Fed esperam reduzir a taxa de juros para 3,75% a 4,00% até o final deste ano, e duas autoridades consideraram que um corte adicional de 0,25 ponto seria apropriado.

Sete deles acharam que não será necessário nenhum corte, em comparação com quatro em março, e dois acharam que apenas um é suficiente.

Para o próximo ano, a mediana sugeriu que o grupo como um todo é um pouco mais duro, apontando para uma taxa básica no final do ano de 3,6%, mais alta do que a previsão de 3,4% em março.

A decisão do Fed nesta quarta-feira de manter os juros em sua faixa atual de 4,25% a 4,50% foi unânime.

O resumo trimestral das projeções econômicas de junho também mostrou que os formuladores de política monetária do Federal Reserve preveem inflação e desemprego mais altos do que há três meses, antes de o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar uma série de tarifas maiores do que o esperado e, em seguida, suspender rapidamente muitas delas.

As previsões refletem as melhores suposições das autoridades sobre como as políticas comerciais e de outros setores do governo Trump serão aplicadas na economia e como esperam reagir.

Os formuladores de política monetária esperam que a inflação segundo a métrica usada pelo Fed -- a variação de 12 meses no índice PCE -- termine este ano em 3,0%, antes de cair para 2,4% em 2026, segundo as projeções. Eles preveem que o núcleo da inflação do índice PCE, que é usado para medir a inflação futura, será de 3,1% este ano.

Eles também observaram um crescimento econômico mais fraco e a taxa de desemprego subindo para 4,5% este ano, acima dos 4,4% previstos há três meses.

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB

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