Investing.com — O Federal Reserve deve manter as taxas de juros inalteradas durante o resto deste ano, já que as autoridades estão mais focadas em controlar a inflação do que na fraca atividade econômica, segundo analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS).
Em sua última reunião, o Fed manteve as taxas estáveis em uma faixa de 4,25% a 4,5%, observando sinais de relativa resiliência na economia em geral.
Mas o banco central ainda sinalizou preocupações sobre os crescentes riscos de aumento de preços e desemprego, com o presidente do Fed, Jerome Powell, apontando particularmente para a incerteza em torno do impacto da ampla agenda tarifária do presidente Donald Trump.
Embora a Casa Branca tenha recentemente adiado algumas de suas tarifas elevadas para a maioria dos países, as pausas são temporárias e devem expirar nos próximos meses. Mesmo com a redução das tensões comerciais, tarifas universais de 10% e impostos sobre itens como aço, alumínio, automóveis e autopeças permanecem em vigor. Segundo algumas estimativas, a tarifa efetiva dos EUA está em seu nível mais alto desde a década de 1930.
Economistas alertaram que as altas tarifas poderiam pesar sobre a maior economia do mundo. Mas, em uma nota aos clientes, os analistas do Morgan Stanley argumentaram que o Fed provavelmente tratará a inflação como um "problema maior" do que o crescimento tímido.
"Embora esperemos que a inflação global modere eventualmente, os EUA diferem do resto do mundo devido à imposição de tarifas", disse a corretora. Nos EUA, espera-se que uma queda da inflação em direção à meta de 2% do Fed seja interrompida por "algum repasse das tarifas que atinge o pico" no final de 2025, acrescentou.
Nesse contexto, os analistas preveem que o Fed reiniciará seu ciclo de flexibilização em março de 2026 e "eventualmente cortará" além da chamada taxa "neutra" que nem ajuda nem dificulta o crescimento.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.