Investing.com — O Japão não mudou sua posição de exigir que os Estados Unidos removam tarifas nas discussões comerciais bilaterais, afirmou nesta terça-feira o principal negociador comercial do país, Ryosei Akazawa.
Embora o governo Trump tenha adiado a elevação de tarifas "recíprocas" para diversos países, incluindo o aliado de longa data Japão, as tarifas básicas de 10% e impostos sobre itens como aço, alumínio e autopeças permanecem em vigor.
Segundo estimativas de alguns economistas, mesmo após a pausa nas tarifas punitivas do presidente Donald Trump, a taxa tarifária efetiva dos EUA agora está em seu nível mais alto desde a década de 1930.
Em coletiva de imprensa, Akazawa disse que as tarifas recíprocas, bem como os impostos comerciais sobre produtos específicos, são "lamentáveis".
O Japão especificamente afirmou que não há mérito em chegar a um acordo com Washington a menos que as tarifas, particularmente a taxa de 25% sobre automóveis e autopeças, sejam eliminadas. A indústria automobilística é considerada crucial para a economia japonesa.
Akazawa destacou que "não houve mudança" na posição de Tóquio sobre o assunto.
Funcionários dos EUA e do Japão realizaram discussões de nível técnico em Washington na segunda-feira, disse Akazawa, acrescentando que o cronograma para uma terceira rodada de negociações ministeriais ainda não foi determinado.
Mesmo sendo uma das primeiras nações a abordar os EUA após Trump anunciar as tarifas recíprocas em 2 de abril, o Japão não conseguiu garantir um acordo com a Casa Branca. Uma pausa na taxa tarifária de 24% dos EUA sobre o Japão deve terminar em julho, caso não haja um acordo.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, deve conversar com seus homólogos japoneses em uma reunião dos ministros das finanças do Grupo dos Sete na província canadense de Alberta esta semana, mas novas negociações comerciais ocorrerão em Washington, segundo relatos da mídia.
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