Investing.com — O presidente Donald Trump deve propor um corte de US$ 160 bilhões em gastos discricionários não militares em seu plano orçamentário para o ano fiscal de 2026, visando programas ambientais, energia renovável, educação e ajuda externa, enquanto aumenta a segurança nas fronteiras e defesa, informou o Wall Street Journal na quinta-feira, citando funcionários da administração.
A proposta orçamentária para o ano fiscal de 2026, esperada para sexta-feira, reduziria os gastos discricionários não militares para US$ 557 bilhões, uma queda de 22,6% em relação aos níveis projetados para o ano fiscal de 2025, segundo o relatório do WSJ.
Embora seja amplamente simbólico, o orçamento estabelece as prioridades políticas da administração.
Os cortes fazem parte de um esforço liderado pelo recém-estabelecido Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), chefiado por Elon Musk, que visa reduzir US$ 150 bilhões no próximo ano fiscal e US$ 1 trilhão ao longo do tempo.
Entre os principais cortes propostos, espera-se reduções profundas nos programas de "justiça ambiental" da Agência de Proteção Ambiental, além do fechamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), informou o WSJ, citando documentos orçamentários analisados pelo jornal.
Programas de energia renovável enfrentariam reduções significativas, incluindo um cancelamento de US$ 15 bilhões na lei de infraestrutura assinada pelo ex-presidente Joe Biden, segundo o relatório.
O orçamento também deve visar numerosas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e propor o fim de subsídios para pré-escolas e desenvolvimento de professores que, segundo a administração, promovem agendas "woke", de acordo com o relatório do WSJ.
Enquanto isso, o orçamento aumentaria os gastos com segurança nas fronteiras, veteranos e aplicação da lei. Funcionários da administração argumentam que os cortes visam programas "desperdiçadores" e transferem responsabilidades para os estados, informou o WSJ.
Espera-se que a proposta de Trump enfrente oposição significativa no Congresso, apesar dos republicanos terem maiorias estreitas em ambas as câmaras, preparando o cenário para meses de negociações sobre prioridades de gastos, acrescentou o relatório.
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