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TREASURIES-Yields ficam estão estáveis, com investidores focados em cortes de impostos e à espera de dados de inflação

Reuters26 de fev de 2025 às 17:46

Por Tatiana Bautzer

- Os rendimentos dos Treasuries estavam estáveis nesta quarta-feira, após fortes quedas na sessão anterior, depois que a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma extensão de cortes de impostos no novo orçamento e enquanto investidores aguardam dados de inflação dos EUA previstos para sexta-feira.

Houve pouca reação a dados que mostram que as vendas de casas novas caíram 10,5%, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 657.000 unidades no mês passado, provavelmente devido ao clima frio fora de época.

O maior apetite por risco, com ganhos nas ações dos EUA, também contribuiu para a estabilidade dos rendimentos dos Treasuries.

O rendimento do Treasury de referência de dez anos US10YT=TWEB estava estável em 4,3%, enquanto os retornos dos títulos de 30 anos US30YT=TWEB caíam 1,2 ponto-base para 4,544%.

O yield da nota de dois anos US2YT=TWEB, que normalmente acompanha as expectativas da taxa de juros, subia 2,5 pontos-base, para 4,121, depois de atingir o menor nível em mais de três meses na terça-feira.

A Câmara dos EUA aprovou na terça-feira uma versão do orçamento para proceder com o plano de corte de impostos de US$4,5 trilhões do governo Trump. O plano prevê cortes de gastos, mas seu tamanho e efeito sobre o déficit ainda não estão claros.

De acordo com a ferramenta FedWatch da CME, as maiores probabilidades para o primeiro corte de 25 pontos-base na taxa básica apontam para a reunião de junho do Fed, com uma probabilidade de 52%. Na quarta-feira, a maior probabilidade de um segundo corte nos juros foi na reunião de outubro.

As discussões sobre o orçamento e o tamanho futuro do déficit já começaram no Congresso norte-americano, mas ainda é cedo para avaliar se há possibilidade de redução, disse Padraic Garvey, chefe de taxas globais e estratégia de dívida do ING.

"O que está claro agora é que os cortes de impostos de 2017 provavelmente serão prorrogados, portanto, para reduzir o déficit, o Congresso precisa reduzir os gastos". Ainda é cedo para avaliar a chance real de uma redução do déficit, acrescentou.

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB

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