
O novo chefe da NASA, Jared Isaacman, assumiu o cargo na quinta-feira e não perdeu tempo em criticar tanto a SpaceX quanto a Blue Origin, afirmando que a agência escolherá a empresa que construir primeiro um módulo de pouso lunar funcional.
Ele afirmou que a equipe mais rápida levará americanos de volta à superfície lunar pela primeira vez em mais de cinquenta anos. Ele fez essa declaração durante uma entrevista à Bloomberg TV em seu primeiro dia, logo após se encontrar com odent Donald Trump no Salão Oval. Ele disse que ambas as empresas entenderam claramente as regras e que aquela que terminar primeiro levará os americanos comotronno âmbito do programa Artemis.
A SpaceX e a Blue Origin já possuemtraccom a NASA para desenvolver seus módulos de pouso lunar. A SpaceX detém mais de US$ 4 bilhões em contratos com a NASA para transportartronà Lua usando sua espaçonave Starship.
Esse plano, pelo menos por enquanto, coloca a SpaceX na liderança. Mas essa vantagem não está garantida, porque o ex-administrador interino da NASA, Sean Duffy, anunciou em outubro que a agência "abriria" otracda SpaceX para concorrência. Ele disse que ficou frustrado com os atrasos no cronograma da Starship.
A Starship enfrentou diversos problemas técnicos ao longo do último ano. Esses contratempos atraíram críticas de quem afirma que o ritmo lento pode permitir que a China pouse seus veículostronna Lua antes dos Estados Unidos.
Jared deixou claro que o módulo de pouso que estiver disponível primeiro será o que a NASA usará para dar continuidade à missão Artemis.
Jared também fundou a Shift4 Payments Inc. e assume a liderança da NASA em um momento em que a agência enfrenta questionamentos sobre financiamento relacionados a propostas tanto do Congresso quanto da Casa Branca.
Ele rebateu as preocupações e afirmou que a NASA pode trabalhar com um orçamento anual de 20 bilhões ou 25 bilhões de dólares, e que ambos os valores são suficientes para executar os planos da agência.
Jared disse que Trump aprovou uma nova ordem durante a reunião. A ordem reafirma os princípios fundamentais do programa Artemis e instrui a NASA a retornar com tron à Lua até 2028 e a construir uma base lunar até 2030.
Jared disse à Bloomberg que a encomenda "leva as coisas a uma escala completamente diferente". Ele afirmou que a NASA não está retornando à Lua apenas para deixar pegadas. Segundo ele, o objetivo é uma infraestrutura de longo prazo que apoie a ciência, a atividade econômica e os interesses de segurança nacional.
A ordem faz mais do que isso. Ela instrui o governo a extinguir o Conselho Nacional do Espaço e transferir sua autoridade para o Escritório de Política Científica e Tecnológica. Esse conselho foi criado em 1989 para assessorar osdentem questões de política espacial.
A ordem também dá início aos trabalhos em sistemas de defesa antimísseis de próxima geração, no âmbito do plano Golden Dome de Trump, que prevê novas ferramentas para encontrar e tracameaças desde a órbita terrestre baixa até o espaço cislunar.
O programa Artemis depende do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da Boeing e da cápsula Orion da Lockheed Martin. Prevê-se que o programa custe US$ 93 bilhões até 2025 e, até o momento, realizou apenas uma missão. A NASA adiou o primeiro pouso do Artemis diversas vezes, sendo a última vez para 2027.
Em julho, o Congresso aprovou quase US$ 10 bilhões para o programa Artemis como parte do amplo pacote de impostos e gastos de Trump. O dinheiro financia o quarto e o quinto voos do SLS, que o governo chegou a considerar cancelar em favor de opções comerciais mais baratas.
Cadastre-se no Bybit e comece a negociar com US$ 30.050 em presentes de boas-vindas