Quanto ao relatório de empregos de setembro, originalmente previsto para publicação em 3 de outubro, agora espera-se que seja divulgado ainda esta semana.

O relatório mais recente do Departamento do Trabalho dos EUA destacou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego atingiram 232.000 na semana que terminou em 18 de outubro. Embora esse número permaneça bem abaixo dos níveis observados durante grandes recessões, o aumento sugere que o mercado de trabalho está mostrando sinais iniciais de desaceleração.
Este último número surge num momento em que os analistas têm acompanhado de perto os dados de alta frequência para avaliar se o mercado de trabalho, anteriormente restrito, está começando a afrouxar.
A situação foi descoberta após a continuidade das solicitações, que demonstram que o número de pessoas recebendo benefícios totalizou 1,957 milhão. Esse número representa um ligeiro aumento em relação aos 1,947 milhão da semana anterior.
No entanto, fontes observaram que o departamento não forneceu dados semanais sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego das últimas três semanas. O departamento explicou que não publicou seu relatório semanal de pedidos de seguro-desemprego devido ao impacto da paralisação do governo que começou no início deste mês.
A boa notícia é que, apesar desses desafios, ainda foi possível compartilhar dados por meio de outras fontes online, enquanto os relatórios de pedidos de seguro-desemprego em nível estadual, sem ajustes, permaneceram disponíveis para download.
Os relatórios estaduais desempenharam um papel crucial ao permitir que os economistas estimassem com precisão os pedidos semanais de seguro-desemprego. Para isso, eles combinaram esses dados estaduais com fatores de ajuste sazonal previamente publicados, a fim de estimar com exatidão os pedidos semanais de seguro-desemprego.
Entretanto, além de dificultar a divulgação do relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego, informações de fontes revelaram que a paralisação do governo federal também atrasou diversos outros relatórios econômicos importantes, incluindo o relatório mensal de empregos.
Devido à ausência de estatísticas oficiais, investidores e economistas têm sido obrigados a depender mais de indicadores alternativos e do setor privado para analisar a economia.
O Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS, na sigla em inglês), por outro lado, abriu uma exceção para o índice de preços ao consumidor de setembro. Esses dados, divulgados no mês passado, desempenharam um papel crucial para ajudar a Administração da Previdência Social a estimar o ajuste anual do custo de vida para os beneficiários da Previdência Social.
Em relação à decisão do Departamento de Estatísticas do Trabalho de divulgar o Índice de Preços ao Consumidor de setembro, relatos indicam que os dados foram disponibilizados às 8h30 em Washington, no dia 24 de outubro. Essa informação estava originalmente prevista para o dia 15 de outubro, de acordo com o comunicado da agência.
Naquela ocasião, o BLS também mencionou: "Nenhum outro comunicado será reprogramado ou produzido até que os serviços governamentais regulares sejam retomados."
Para ilustrar o compromisso da agência federal em divulgar os dados, uma fonte confiável observou que a agência convocou novamente alguns funcionários para preparar o relatório até o final de outubro.
A fonte também afirmou que o governo utilizou dados do IPC do terceiro trimestre para calcular o reajuste do custo de vida (COLA) para os beneficiários da Previdência Social no próximo ano. O anúncio do COLA geralmente ocorre logo após a publicação do IPC de setembro pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS).
Segundo um porta-voz da agência, a SSA também anunciou o reajuste do custo de vida (COLA) em 24 de outubro. Essa atualização do cronograma garantiu que o Federal Reserve recebesse o relatório antes de sua reunião de 28 e 29 de outubro.
Com essa medida, os investidores expressaram a crença de que as autoridades poderiam reduzir as taxas de juros novamente, mas alguns formuladores de políticas hesitaram porque a inflação permaneceu acima da meta.
Em entrevista, o membro do Conselho de Governadores do Fed, Christopher Waller, mencionou que ter o relatório do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) para aquela reunião seria muito útil. No entanto, ele estava mais preocupado com o mercado de trabalho, enquanto aguardava a divulgação do relatório de emprego de setembro pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS).
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