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Analistas consideram US$ 94 mil como valor crucial para determinar o fim da queda do Bitcoin

Cryptopolitan15 de nov de 2025 às 10:44

A recente queda do Bitcoinnão surgiu do nada, sendo acompanhada por uma combinação desgastante de instabilidade macroeconômica, demanda decrescente por ETFs e um mercado excessivamente alavancado. O colapso repentino das perspectivas de corte de juros em dezembro mudou completamente o cenário. 

A capitalização de mercado global de ativos digitais perdeu mais de US$ 1 trilhão desde outubro. Atualmente, está em torno de US$ 3,26 trilhões. Bitcoin, que vinha se mantendo acima da marca de seis dígitos por semanas, caiu para menos de US$ 100 mil, com a pressão vendedora atingindo seu pico. O preço do BTC caiu mais de 6% nas últimas 24 horas.

Medo extremo toma conta do mercado de criptomoedas

A tomada do mercado pelos ursos colidiu com a forte reversão nos fluxos de ETFs nos EUA. Em meados de novembro, os ETFs Bitcoin perderam mais de US$ 1,1 bilhão em saídas em apenas 48 horas. Os dados da SoSoValue mostram que Bitcoin Bitcoin da Grayscale foi o único fundo que registrou entradas no dia, com um saldo positivo de cerca de US$ 4,17 milhões.

Com o aumento da pressão vendedora, a liquidez diminuiu instantaneamente. Assim que alguns níveis de suporte importantes foram rompidos, o efeito dominó começou. Rumores sobre exchanges centralizadas e sustos de segurança de alto nível DeFi aumentaram o medo no mercado. O Índice de Medo ainda indica " Medo Extremo ", com 16 pontos entre os investidores.

Bitcoin caiu 14% nos últimos 30 dias. No entanto, ainda acumula alta de cerca de 3% no ano. O BTC chegou a cair brevemente para a faixa dos US$ 94 mil. A maioria dos analistas agora está focada na faixa de US$ 92 mil a US$ 94 mil. Um relatório sugere que essa faixa concentra um grupo de investidores de longo prazo, que construíram suas posições recentemente, entre 6 e 12 meses após abrir o preço.

Se Bitcoin cair abaixo desse nível, os traders dizem que o próximo alvo lógico é a região dos US$ 85 mil. Esse nível poderia prolongar a correção até o início de 2026. O BTC está sendo negociado a um preço médio de US$ 95.830 no momento da publicação.

A macroeconomia detém a chave.

Apesar dos gráficos sombrios, os dados on-chain não indicam um "mercado de baixa". O CEO da CryptoQuant, Ki Young Ju, destaca que o Realized Cap do Bitcoinainda está atingindo recordes históricos. Isso significa que o capital não está saindo do sistema. No entanto, sugere que as moedas estão migrando silenciosamente para mãostron. Ele acrescentou que as carteiras de acumulação têm crescido de forma constante durante a queda. Esse é um padrão observado em todas as reinicializações de meio de ciclo desde 2016.

O cenário macroeconômico é uma variável crucial para impulsionar a recuperação. Uma melhora generalizada na liquidez global reativaria rapidamente a demanda por ETFs. Diversos indicadores estruturais também sugerem que o mercado está mais próximo da exaustão do que do colapso. O NUPL (Non-United Property Securities) tem se aproximado de faixas de reajuste históricas, enquanto os gastos dos investidores de longo prazo diminuíram. Enquanto isso, os mercados agora precificam apenas 40% de probabilidade de um corte em dezembro, ante quase 90% algumas semanas atrás. 

Os operadores de opções também estão mudando de opinião rapidamente. As opções de compra (calls) acima de US$ 100 mil pareciam ser a aposta mais segura durante a maior parte do ano. Nas últimas 24 horas, isso mudoumatic, com as opções de venda (puts) a US$ 85 mil e US$ 90 mil dominando o interesse em aberto na Deribit. Quase US$ 1,2 bilhão em posições em criptomoedas foram liquidadas somente na sexta-feira. Bitcoin representou aproximadamente US$ 344 milhões.

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