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Xi Jinping pede união na região Ásia-Pacífico para salvaguardar as cadeias de suprimentos.

Cryptopolitan31 de out de 2025 às 08:45

Odent chinês Xi Jinping instou os governos da região Ásia-Pacífico a manterem suas cadeias de suprimentos unidas, em um momento em que o comércio global enfrenta novas pressões.

Isso ocorreu um dia depois de Xi Jinping e odent dos EUA, Donald Trump, terem chegado a um acordo para aliviar temporariamente as tensões comerciais durante a visita de Xi à Coreia do Sul, de acordo com comunicados da mídia estatal chinesa fornecidos ao Cryptopolitan.

Na Reunião de Líderes Econômicos da APEC, que se estende até sábado, Xi Jinping afirmou: "Quanto mais turbulentos os tempos, mais devemos trabalhar juntos". Ele insistiu que as economias da Ásia-Pacífico devem evitar a divisão das redes comerciais e, em vez disso, manter o fluxo de bens, tecnologia e capital através das fronteiras. Trump retornou a Washington após a reunião, mas Xi permaneceu para as discussões mais amplas da cúpula.

Xi Jinping delineia plano de cooperação enquanto os EUA pressionam pela relocalização da produção.

Em discurso para os líderes políticos e empresariais da região, Xi Jinping afirmou que o mundo está passando por mudanças “sem precedentes em um século”. Ele enfatizou que a China está se posicionando como parte da solução para a instabilidade que afeta os mercados da Ásia-Pacífico.

O líder chinês não mencionou os Estados Unidos ou as tarifas diretamente, mas apresentou um contraponto claro à estratégia de Washington, listando cinco áreas onde a cooperação é necessária:

  • Defender o comércio multilateral
  • Manter os mercados abertos
  • Garantir a continuidade da cadeia de suprimentos
  • Expandir o comércio verde e digital, e;
  • Apoiar o desenvolvimento econômico inclusivo.

Xi Jinping disse aos participantes que as economias da região deveriam "expandir" as cadeias de suprimentos em vez de "desconectá-las". Essa mensagem contrariava o foco da política de Trump, que promoveu o retorno da produção industrial aos EUA, e as novas regras tarifárias americanas deste ano visam o transbordo, prática em que mercadorias chinesas são redirecionadas por meio de países da Ásia-Pacífico para evitar impostos.

Durante o encontro, Xi disse a Trump que "o desenvolvimento e a revitalização da China caminham lado a lado com a visão dodent Trump de 'Tornar a América Grande Novamente'".

Nas últimas duas décadas, a China cresceu e passou a representar cerca de 27% da produção industrial global, impulsionada por sua enorme capacidade produtiva. Com o aumento dos salários e das tarifas alfandegárias, as empresas chinesas expandiram suas operações para os países vizinhos da região Ásia-Pacífico, enquanto a demanda regional dos consumidores se fortaleceu.

Isso ajudou a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) a ultrapassar a União Europeia como o maior parceiro comercial da China durante os anos de tensões comerciais entre os EUA e a China.

Os fluxos de investimento continuam enquanto o setor manufatureiro enfraquece.

Xi Jinping afirmou que a China continuará abrindo seu mercado para empresas estrangeiras e oferecendo novas oportunidades comerciais em toda a região.

Os dados mais recentes mostraram que a Ásia foi o principal destino dos investimentos chineses no exterior no terceiro trimestre. Empresas chinesas anunciaram negócios no valor de US$ 15,4 bilhões na região, o maior nível desde o início da pandemia.

Esses investimentos incluíram centros de dados e materiais para baterias, setores ligados ao crescimento de longo prazo na área de eletrônica tron armazenamento de energia. África e Europa ficaram atrás da Ásia em novos fluxos de investimento chinês no mesmo período.

No entanto, o setor industrial da China está demonstrando claros sinais de fragilidade, com os números oficiais divulgados na sexta-feira mostrando que a atividade manufatureira em outubrotracpara o seu ponto mais baixo em seis meses.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) registrou 49,0, abaixo do nível de 50 que separa o crescimento datrace inferior aos 49,6 esperados por analistas consultados pela Reuters, mas ainda assim reverteu uma melhora gradual observada nos meses anteriores, em que o PMI havia subido para 49,8 em setembro, após 49,4 em agosto e 49,3 em julho.

Os subíndices referentes à produção, novas encomendas, estoques de matérias-primas e emprego registraram novas quedas. Isso indicou tanto uma desaceleração na produção quanto uma demanda mais fraca, tanto no mercado interno quanto no externo.

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