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Goldman Sachs, JPMorgan e Barclays estão otimistas em relação aos negócios de Busca, YouTube e Nuvem da Alphabet.

Cryptopolitan30 de out de 2025 às 14:20

O último relatório trimestral da Alphabet teve um impacto significativo, e Wall Street imediatamente deixou clara sua posição: continuará apoiando Sundar Pichai.

A empresa reportou lucro ajustado de US$ 3,10 por ação e receita de US$ 102,35 bilhões no terceiro trimestre, superando as estimativas amplamente esperadas de US$ 2,33 por ação e receita de US$ 99,89 bilhões.

A reação foi rápida, com as ações da Alphabet subindo mais de 8% nas negociações pré-mercado. O que chamou a atenção não foi apenas o resultado acima do esperado, mas a origem desse crescimento.

A Alphabet apontou a demanda relacionada à inteligência artificial como um fator-chave para o desempenho de sua nuvem. O segmento de nuvem da empresa registrou US$ 15,15 bilhões, um aumento de 35% em relação ao ano anterior, tornando-se uma das linhas de crescimentotronfortes do relatório.

A Alphabet também elevou sua previsão de gastos de capital relacionados à infraestrutura de IA. Mesmo com esse aumento nos gastos, a impressão geral em Wall Street foi de que a empresa está em boa fase em suas linhas de produtos principais e emergentes, ao mesmo tempo em que os investidores observam a concorrência no setor de IA se acirrar.

Analistas elevam as metas de preço após o relatório.

O analista Eric Sheridan, do Goldman Sachs, elevou a meta de preço das ações da Alphabet para US$ 330, ante os US$ 288 anteriores, prevendo uma valorização de cerca de 20% em relação ao fechamento anterior.

Eric afirmou que a Alphabet superou um ano de preocupações relacionadas à IA e acrescentou: "Continuamos a observar múltiplas frentes em que a Alphabet escalou uma grande barreira de preocupação nos últimos 12 meses em relação ao tema da IA e não vemos motivos para suspeitar de uma pausa ou retrocesso."

Eric também afirmou que a administração da empresa destacou a adesão real aos formatos de Busca, Visão Geral de IA , Gemini e Modo IA. Ele apontou a base de usuários da Alphabet, o ritmo de desenvolvimento de produtos e a infraestrutura técnica como fatores que influenciarão a forma como a empresa lidará com as mudanças no mercado de buscas.

Na Barclays, o analista Ross Sandler elevou sua meta de preço de US$ 250 para US$ 315, o que sugere uma valorização de aproximadamente 15%. Ross afirmou que a Alphabet apresentou aceleração em todas as principais categorias de receita durante o trimestre e observou que o suporte da IA é visível em todos os negócios da empresa.

Ross acrescentou que, se a Alphabet conseguir lidar com a crescente concorrência da IA nas buscas até 2026, as ações poderão continuar subindo.

O Morgan Stanley também elevou sua meta para US$ 330, considerando que a ação está posicionada para superar o mercado. A notadentos desenvolvimentos da Gemini 3 e da Llama como os próximos catalisadores que os investidores estarão acompanhando.

O analista do Bank of America, Justin Post, elevou sua meta de preço para US$ 335, ante os US$ 280 anteriores, uma variação de 22% em relação ao preço de fechamento anterior das ações da Alphabet.

Justin afirmou: "Acreditamos que os resultados reforçarão a visão de que: 1) o Google está bem posicionado para IA, com um LLM líder, tecnologia TPU proprietária e uma enorme base de usuários, e 2) pode haver múltiplos beneficiários do crescimento das capacidades de IA."

Justin também mencionou investimentos em estágio inicial na Waymo e em computação quântica como detentores de potencial de valor a longo prazo que o mercado ainda não precificou. Ele observou que, com as ações cotadas a cerca de US$ 294 após a divulgação dos resultados, a Alphabet estava sendo negociada a 24 vezes o lucro estimado para 2027, em comparação com 22 vezes o índice S&P.

O próximo evento que ele mencionou foi o lançamento do Gemini 3.0 neste trimestre. Ele também apontou um possível ponto de risco: o lançamento da plataforma de publicidade da OpenAI, previsto para 2026.

Alguns analistas mantêm a cautela, embora continuem a aumentar as expectativas.

O analista Doug Anmuth, do JPMorgan, elevou sua meta de preço de US$ 300 para US$ 340, o que representa uma valorização potencial de cerca de 24%. Doug afirmou que os resultados do terceiro trimestre da Alphabet e os comentários sobre a busca por IA podem mudar a forma como os investidores enxergam a transição da busca tradicional para a busca com suporte de IA.

Doug afirmou: "De modo geral, a transição para a busca por IA tem sido vista como o maior risco para o Google, mas novos indícios de que a busca por IA representa mais uma oportunidade do que uma ameaça continuarão a mudar essa perspectiva." Doug também disse que a empresa continua a considerar a Alphabet como uma das principais opções de investimento, ficando atrás apenas da Amazon.

O analista Stephen Ju, do UBS, elevou sua meta de preço para US$ 306, ante os US$ 255 anteriores, o que representa uma valorização potencial de cerca de 11%, mas manteve a recomendação neutra. Stephen afirmou que a Alphabet apresentou resultadostrondo que o esperado em Busca, YouTube e Nuvem.

Stephen destacou a divulgação de uma carteira de pedidos de US$ 155 bilhões no setor de computação em nuvem e estimou que 50 a 55% dessa carteira poderia se converter em receita nos próximos dois anos.

Stephen reconheceu o crescimento impulsionado pela GenAI, mas também observou que a concorrência dos recursos de navegador e das ferramentas para comerciantes da ChatGPT pode continuar sendo um problema no próximo ano.

O analista do Deutsche Bank,enjBlack, elevou sua meta para US$ 340, afirmando que a situação da Alphabet no início do trimestre não era simples, pois as ações já haviam subido 43% desde os resultados do segundo trimestre.

enjafirmou que a empresa apresentou o que ele chamou de "praticamente nenhum resultado negativo", acrescentando que a receita consolidada atingiu US$ 102,3 bilhões, um aumento de 16% em relação ao ano anterior e de 15% em moeda constante, superando as expectativas em cerca de 2,5%.

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