
O Bank of America elevou sua meta de preço para as ações da Apple para US$ 320, antes da divulgação dos resultados financeiros da empresa na quinta-feira, de acordo com uma nota do banco.
O analista Wamsi Mohan reafirmou sua recomendação de compra, elevando o preço-alvo anterior de US$ 270 para um patamar superior, o que representa uma valorização potencial de 19% em relação ao preço atual das ações.
Wamsi afirmou que a escala da Apple não impede a expansão futura e argumentou que a empresa está posicionada para o crescimento a longo prazo, mesmo em um ambiente competitivo onde os investidores estão analisando atentamente as tendências de demanda.
Wamsi afirmou que a Apple está preparada para se beneficiar do crescente interesse em inteligência artificial e que a empresa poderá se tornar líder nesse setor. Ele destacou a força da marca Apple, seu amplo ecossistema e sua grande base de usuários como principais vantagens.
Nas palavras de Wamsi: "Consideramos o impacto da Inteligência Artificial (IA) nas receitas da Apple, aprimorando potenciais novas ofertas de produtos (óculos com IA, robôs/casas inteligentes com IA desenvolvidos internamente), enquanto que, em outros casos, pode ser disruptiva (impacto da IA nas receitas de buscas tradicionais)."
Wamsi prosseguiu escrevendo: "Reitero a recomendação de compra devido aostronretornos de capital, ao sucesso futuro em IA na borda e às opções oferecidas por novos produtos/mercados." Wamsi prevê que o lucro por ação da Apple mais que dobrará em seis anos.
Na véspera da divulgação dos resultados do quarto trimestre fiscal, na quinta-feira, Wamsi elevou suas estimativas de remessas de iPhones, apontando para uma demandatronforte pelos modelos iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max.
Ele prevê que a Apple apresentará um crescimento de receita na casa de um dígito alto para o trimestre atual. As ações da Apple subiram 7% este ano, e 33 dos 51 analistas que acompanham a empresa recomendam compra ou tron , com base em dados trac de diversas fontes de cobertura.
Um dos principais focos dos investidores esta semana é saber se o ciclo do iPhone está entrando no que alguns chamam de "superciclo", que seria o primeiro período de crescimento anual renovado desde que a receita do iPhone atingiu o pico no ano fiscal de 2022.
Estimativas coletadas em Wall Street indicam que a Apple deverá ultrapassar esse pico no ano fiscal de 2025, dependendo da demanda sustentada.
Pesquisas de mercado mostraram que a demanda pelo iPhone 17 tem sidotronneste ciclo. O modelo básico do iPhone 17 inclui o chip mais rápido da empresa até o momento e uma tela com taxa de atualização mais alta, o que ajudou a impulsionar as vendas do modelo em diversas regiões.
Os modelos do iPhone 17 Pro apresentam estrutura totalmente em alumínio e desempenho de bateria aprimorado, outro fator que tem impulsionado a demanda.
No entanto, o novo iPhone Air não está apresentando o mesmo desempenho. O analista da Wells Fargo, Aaron Rakers, escreveu no início deste mês que "Alguns relatórios destacaram um aumento nas vendas do iPhone 17 Air mais moderado do que alguns haviam previsto inicialmente".
A Apple já havia observado vendas mais fracas em sua quarta linha de modelos anteriormente. O Mini, posteriormente substituído pelo Plus e agora novamente substituído pelo Air, tem apresentado desempenho consistentemente inferior aos modelos básicos e Pro desde que a Apple expandiu sua linha para quatro dispositivos em 2020.
O iPhone Air, lançado por US$ 999, posiciona-se entre o iPhone 17 de US$ 799 e o iPhone 17 Pro de US$ 1.099. Ele é mais leve e fino, mas possui apenas uma lente de câmera e menor duração da bateria em comparação com os demais modelos da linha.
Ao apresentar o aparelho em setembro, o CEO Tim Cook disse que era um “iPhone que parece um pedaço do futuro”. Mesmo assim, as tendências iniciais de vendas não corresponderam às expectativas nos Estados Unidos e em outros mercados.
Houve uma região onde o Air teve um breve período de trac. O dispositivo só foi colocado à venda na China no início deste mês e esgotou em minutos após o lançamento, conforme relatado pelo South China Morning Post.
Mas, após esse período inicial de lançamento, a preferência parece voltar a recair sobre os modelos mais familiares.
Na semana passada, o jornal japonês Nikkei noticiou que a Apple reduziu "drasticamente" os pedidos de componentes para o iPhone Air junto a seus parceiros de fornecimento, enquanto aumentou os pedidos para os modelos iPhone 17 e Pro.
O ajuste reflete onde a demanda está realmente se direcionando no mercado.
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