Os EUA aplicaram sanções severas ao Irã, sancionando 18 entidades e indivíduos que fazem parte de uma rede que ajuda o país a escapar de sanções e desviar dinheiro.
A medida, anunciada pelo Departamento do Tesouro dos EUA na quinta-feira, visa manter a pressão sobre o Irã, que os EUA acreditam continuar a desrespeitar as sanções internacionais.
Essa rede inclui empresas como a RUNC Exchange System Company, o Cyrus Offshore Bank e a Pasargad Arian Information and Communication Technology, todas acusadas de trabalhar nos bastidores para manter a economia do Irã em movimento, apesar das sanções.
O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, deixou claro que essas novas medidas fazem parte de uma estratégia mais ampla dos EUA para sufocar a força vital financeira do Irã. Ele enfatizou que Washington pretende continuar mirando os canais que o Irã usa para escapar das sanções, com o objetivo final de bloquear a receita que financia os programas militares do país.
“O Tesouro continuará a atrapalhar os planos do Irã que visam escapar de nossas sanções, bloquear seu acesso à receita e privar seus programas de armas de capital para proteger o povo americano”, disse ele.
As novas sanções se concentram em empresas e indivíduos que fornecem ao Irã uma maneira de contornar as restrições financeiras impostas pelo governo dos EUA.
A RUNC Exchange é um dos principais alvos, uma empresa acusada de estar envolvida em transferências ilegais de dinheiro, tornando mais fácil para o Irã contornar as regulamentações financeiras americanas.
Outro grande alvo é o Cyrus Offshore Bank, um ator fundamental na movimentação de dinheiro que o Irã precisa para financiar suas atividades. Além deles, a Pasargad Arian Information and Communication Technology, uma empresa de tecnologia iraniana, foi adicionada à lista devido às suas conexões com transações financeiras ligadas às atividades controversas do Irã.
Os esforços do Tesouro vão além do simples congelamento de ativos ou da imposição de restrições financeiras. Isso faz parte de uma tentativa contínua dos EUA de desmantelar a rede de empresas e indivíduos que ajudam o Irã a se manter economicamente estável.
A mensagem de Washington é clara: empresas e instituições que optarem por se envolver com o Irã enfrentarão consequências. É uma tática que tem se intensificado nos últimos anos, à medida que o Irã continua buscando maneiras de contornar as sanções e manter sua economia em movimento, especialmente em setores que financiam suas ambições militares.
Enquanto as sanções atingem o Irã, o mercado global em geral sente o impacto das novas tarifas americanas. Na quinta-feira, tarifas americanas contra diversos parceiros comerciais entraram em vigor, gerando preocupações com a desaceleração econômica que poderia reduzir a demanda por petróleo.
No início das negociações de sexta-feira, o petróleo Brent estava cotado a US$ 66,40 o barril, com uma queda semanal de mais de 4%. Enquanto isso, os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA recuaram para US$ 63,82 o barril, marcando uma queda de mais de 5% na semana.
A reação do mercado decorre do receio de que o crescimento econômico global possa desacelerar devido a essas tarifas. Isso, por sua vez, poderia reduzir a demanda por petróleo bruto, conforme observado por analistas do ANZ Bank. Isso se soma às decisões tomadas pelo grupo OPEP de reverter cortes significativos na produção de petróleo antes do previsto, pressionando ainda mais os preços do petróleo.
Ao mesmo tempo, o Kremlin confirmou que odent russo, Vladimir Putin, e odent americano, Donald Trump, se reunirão em breve para discutir a guerra em curso na Ucrânia. Espera-se que esse esforçomatic tenha um grande impacto nos mercados globais.
Embora as exportações de petróleo da Rússia continuem apesar das sanções, novas tarifas impostas à Índia pela compra de petróleo bruto russo têm mantido a pressão sobre os preços do petróleo, com analistas alertando que a medida tarifária não reduzirá drasticamente o fluxo de petróleo russo para os mercados globais.
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