Soja amplia perdas em Chicago após comentários de Trump com ameaças à China

10 Out (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago ampliaram perdas nesta sexta-feira após comentários do presidente Donald Trump com ameaças tarifárias à China, maior importador global da oleaginosa.

Trump disse que não há motivo para se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, em duas semanas na Coreia do Sul, conforme planejado.

Em uma publicação no Truth Social, Trump acrescentou que os EUA estão calculando um aumento massivo nas tarifas sobre as importações chinesas.

O mercado de soja tem acompanhado com atenção os desdobramentos das questões tarifárias, após a China ainda não ter reservado compras da safra nova dos EUA.

Enquanto isso, chineses têm elevado neste ano aquisições de soja de países como o Brasil e Argentina.

Por volta das 12h45 (horário de Brasília), o primeiro contrato da soja em Chicago recuava cerca de 2%, um pouco acima de US$10 por bushel.

Trump disse que a China tem enviado cartas a países em todo o mundo informando que planeja impor controles de exportação sobre todos os elementos da produção relacionados a terras raras.

"Ninguém jamais viu algo parecido, mas, essencialmente, isso 'entupiria' os mercados e dificultaria a vida de praticamente todos os países do mundo, especialmente da China", disse ele na publicação no Truth Social.

Ele acrescentou que não havia conversado com Xi Jinping porque não havia motivo para isso.

((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751))

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