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Petróleo fecha estável com expectativas mistas do mercado

Reuters7 de out de 2025 às 19:29

Por Georgina McCartney

- Os preços do petróleo fecharam estáveis nesta terça-feira, com os investidores avaliando um aumento menor do que o esperado na produção da Opep+ em novembro, em comparação com sinais de um possível excesso de oferta.

Os contratos futuros do petróleo Brent LCOc1 caíram 0,03%, para fechar a US$65,45 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos (WTI) CLc1 subiu 0,06%, para US$61,73.

Ambos os contratos fecharam em alta de mais de 1% na sessão anterior, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, mais a Rússia e alguns produtores menores, conhecidos como Opep+, decidiram aumentar a produção coletiva de petróleo em 137.000 barris por dia, a partir de novembro.

A medida contrastou com as expectativas do mercado de um aumento mais agressivo, um sinal de que o grupo continua cauteloso, tendo em vista as previsões de um excedente de oferta global no quarto trimestre e no próximo ano, disseram analistas do ING.

O sentimento do mercado permanece moderado, especialmente depois que a Arábia Saudita optou por manter inalterado o preço oficial de venda de seu principal petróleo para a Ásia, desafiando as expectativas dos analistas de um aumento, disse Alex Hodes, analista da StoneX, em uma nota nesta terça-feira.

Do lado da demanda, a demanda de combustível da Índia aumentou 7% em relação ao ano anterior em setembro, de acordo com dados da Célula de Planejamento e Análise de Petróleo do Ministério do Petróleo do país.

Do lado da oferta, espera-se que a produção de petróleo dos Estados Unidos um recorde maior de 13,53 milhões de bpd este ano, acima de uma previsão anterior de recorde de 13,44 milhões de bpd, informou a Administração de Informações sobre Energia nesta terça-feira.

Espera-se também que os estoques globais de petróleo aumentem no próximo ano, já que os países não pertencentes à Opep+ lideram o crescimento da produção de petróleo, de acordo com a AIE, exercendo uma pressão significativa de queda sobre os preços das commodities nos próximos meses.

(Reportagem de Georgina McCartney em Houston, Enes Tunagur e Robert Harvey em Londres, Anjana Anil em Bengaluru e Siyi Liu em Cingapura)

((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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