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Bessent diz que motores de aeronaves e itens químicos podem alavancar negociação EUA-China

Reuters24 de set de 2025 às 14:07

Por Andrea Shalal e Doina Chiacu

- Motores e peças de aeronaves dos Estados Unidos, juntamente com certos produtos químicos, podem fornecer uma alavancagem importante para Washington em suas negociações com a China, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, nesta quarta-feira.

Bessent afirmou ao programa "Mornings with Maria", da Fox Business Network, que minerais de terras raras da China estavam fluindo, mas os EUA continuavam seus esforços para reforçar o fornecimento de certos bens e produtos estratégicos.

"Não estamos sem alavancas do nosso lado. Temos muitos produtos dos quais eles dependem de nós", disse Bessent, listando motores e peças de aeronaves, juntamente com certos produtos químicos e plásticos, bem como insumos para o silício.

Bessent disse que o mercado de ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) de empresas era outra alavanca que os Estados Unidos poderiam usar em suas discussões com a China.

O secretário afirmou que ele e outros funcionários do governo Trump já haviam conversado com seus colegas chineses quatro vezes e que se encontrariam novamente em outubro e novembro, antes do término da pausa nas tarifas mais altas entre os países, em 10 de novembro.

"Olha, nós os abordamos com respeito mútuo. Eles são a segunda maior economia do mundo, mas os Estados Unidos deixaram claro que temos prioridades, temos interesses e vamos defendê-los."

O secretário do Tesouro disse ainda que o país estava se esforçando ao máximo para garantir um fornecimento seguro de semicondutores produzidos pelos Estados Unidos ou outros aliados próximos, reduzindo o risco, dado o domínio quase total de Taiwan neste mercado.

"O maior ponto de falha da economia mundial é que 99% dos chips de alto desempenho são produzidos em Taiwan", disse Bessent.

"Eles fazem um ótimo trabalho, têm um ecossistema maravilhoso, mas em termos de gerenciamento de risco -- não sei se são 30%, 40%, 50% das nossas necessidades --, temos que trazer de volta para os EUA ou nossos aliados, seja o Japão ou o Oriente Médio, e estamos trabalhando nisso todos os dias", disse.

(Reportagem de Andrea Shalal e Doina Chiacu)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS FDC

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