12 Set (Reuters) - Os preços do ouro subiram, esta sexta-feira, mantendo-se perto dos recordes máximos atingidos antes nesta semana, com os sinais de um enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano a reforçarem as expectativas de que a Reserva Federal irá efectuar o seu primeiro corte de taxas do ano na próxima semana.
O ouro à vista XAU= subia 0,4% para os 3.649,54 dólares por onça às 1319 TMG, permanecendo perto do máximo de sempre de terça-feira de 3.673,95 dólares. O metal ganhou 1,8% até agora nesta semana e está a camimho de um quarto avanço semanal consecutivo.
Os futuros de ouro dos Estados Unidos GCcv1 para entrega em Dezembro subiam 0,4% para os 3.688,10 dólares.
Dados recentes que mostram que os pedidos de subsídio de desemprego subiram na semana passada, mesmo com os preços no consumidor a registarem o seu maior aumento mensal em sete meses em Agosto, impulsionaram a mudança nas expectativas das taxas. Os investidores, no entanto, estão a dar prioridade aos sinais de fraqueza do mercado de trabalho em detrimento da inflação persistente na formação das expectativas de taxas.
Os futuros dos Fed funds precificam totalmente um corte de 25 pontos base na reunião de 17 de Setembro, embora as expectativas de um movimento maior de 50 pontos base tenham aliviado. FEDWATCH
O metal amarelo subiu 39% até agora neste ano e é frequentemente visto como próspero em ambientes de taxas mais baixas, valorizado pelos investidores como uma protecção contra a inflação e incertezas mais amplas.
Enquanto isso, o banco central da China buscou, esta sexta-feira, 'feedback' público sobre os planos para simplificar as regras de importação e exportação de ouro, agilizando o licenciamento.
Por outro lado, a prata à vista XAG= subia 1,3% para os 42,08 dólares por onça, um máximo de 14 anos, a platina XPT= subia 1,4% para os 1.397,61 dólares e o paládio XPD= ganhava 2,2% para os 1.214,70 dólares. Todos os três metais ficaram a caminho de ganhos semanais.
Texto integral em inglês: nL2N3UZ0AO